TSF
A Fenprof diz que é
muito elevada a adesão dos professores à greve de hoje. O Governo reserva um
balanço para mais tarde. A Confap diz que «ninguém ganhou, perdeu toda a gente».
Mário Nogueira,
secretário-geral da Federação Nacional de Professores passou esta manhã pela
Escola Secundária de Camões, em Lisboa, onde apresentou alguns dados de escolas
onde muitos alunos não vão hoje realizar a prova, considerando que a
percentagem de adesão à greve «anda na ordem dos 90%».
Mário Nogueira
exemplificou com os casos das escolas de «Aljustrel, Alpiarça e Olhão, no
agrupamento de Seia, onde não há exame nenhum, e a Escola Secundária da Quinta
das Flores, Coimbra, onde, das 14 salas, em apenas três se realizaram os
exames».
Os 90% de adesão à
greve previstos por Mário Nogueira não significam que 90% dos alunos não tenham
realizado os exames, uma vez que foram convocados outros professores (que não
estavam destacados para vigiar os exames) e encontradas soluções alternativas
pelas escolas.
Em Lisboa, no liceu
Camões, em Lisboa, o diretor disse hoje aos jornalistas que dos cerca de 500
alunos que hoje deveriam realizar a prova naquela escola, apenas 100 devem
fazê-lo.
Em declarações aos
jornalistas, João Jaime, revelou que apenas cinco das 28 salas onde hoje
deveria realizar-se o primeiro exame nacional, de Português, vão estar a
funcionar. O professor referiu que «dos cerca de 130 professores só vieram 14».
À TSF, o
vice-presidente da Confederação Nacional de Associaçõoes de Pais (Confap) diz
que todos ficam a perder com a perturbação à volta do exame de português.
Manuel Carlos
espera agora que os alunos que não fizeram a prova esta segunda-feira o possam
realizar mais tarde em circunstâncias de igualdade.
O Mministério da
Educação, contactado pela TSF, diz que ainda está a recolhar dados sobre o
andamento do exame nacional de português e reserva para mais tarde um balanço
sobre a prova e a greve dos professores.
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