António José Seguro está neste momento na sede do Partido Socialista a declarar ao país que não houve acordo com o PSD-CDS proposto por Cavaco Silva. (Redação PG)
Não há acordo entre
PS, PSD e CDS
Seguro diz que
"PSD e CDS inviabilizaram o compromisso de salvação nacional"
Seguro afirmou esta
noite que as reuniões entre PS, PSD e CDS não levaram ao "compromisso de
salvação nacional" pedido por Cavaco Silva, uma vez que o "PSD e CDS inviabilizaram
o acordo".
O corte de 4,7 mil
milhões terá sido um dos principais motivos para os partidos não terem chegado
a acordo. O líder do PS disse ainda que nas reuniões que decorreram durante
esta semana o partido se debateu ainda a favor do aumento do salário mínimo e
das pensões mais baixas, da descida do IVA na restauração e do IRC para as
empresas e contra a privatização da TAP, Águas de Portugal, CTT, e Caixa Geral
de Depósitos.
O líder do PS
considerou também que "durante esta semana fizemos tudo o que devíamos".
Recorde-se que, a
comissão política do PS está marcada para esta noite às 21h30 depois de ter
sido adiada por um dia.
O líder socialista
esteve esta tarde em Belém depois de terminado o oitavo encontro com PSD e CDS
para chegaram a acordo para um compromisso de salvação nacional, pedido por
Cavaco Silva.
No final, o chefe
de Estado emitiu um comunicado onde explicou que recebeu os três líderes
partidários para "conhecer a avaliação que os respetivos partidos fazem do
processo negocial visando alcançar um compromisso de salvação nacional".
No comunicado de
apenas um parágrafo, divulgado no ‘site' da Presidência, nada mais é dito sobre
o processo de conversações em curso entre os três partidos com vista ao
"compromisso de salvação nacional" pedido pelo Presidente da
República a 10 de julho.
Hoje, ao início da
tarde, os três partidos emitiram um comunicado após a "oitava reunião do
processo de diálogo interpartidário" no sentido de alcançar o compromisso
de salvação nacional proposto pelo Presidente da República, sem referências a
próximas reuniões. (Jornal i)
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