sábado, 20 de julho de 2013

Portugal: TIREM-NOS DESTE FILME



Tiago Mota Saraiva – Jornal i, opinião

"(?) Com a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer. (?) O primeiro-ministro entendeu seguir o caminho da mera continuidade no Ministério das Finanças. Respeito mas discordo. (?) ficar no governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível (?) a forma como, reiteradamente, as decisões são tomadas no governo torna, efectivamente, dispensável o meu contributo. (?)", Paulo Portas, carta de demissão - há 18 dias.

"Só um primeiro ministro distante da realidade pode pretender perpetuar-se no cargo que exerce. Este primeiro ministro não percebeu que perdeu, não apenas, a confiança do seu ministro das finanças, a confiança do seu ministro dos negócios estrangeiros e líder do segundo partido da coligação, mas essencialmente, o primeiro ministro e o governo perderam a confiança dos portugueses. (?) O primeiro ministro perdeu, definitivamente, o mínimo de autoridade política para governar Portugal. (?) Chega de fingir, chega de fazer de conta. (?) Arrastar esta situação penosa causará ainda mais prejuízos aos portugueses e enormes danos à credibilidade e reputação internacional do nosso país (? )", António José Seguro, comunicação lida ao país - há 18 dias.

"Aqueles que acham que a situação do país se resolve com murros na mesa, com voluntarismos, com declarações de intenção, talvez percebam, com a recente incerteza que foi introduzida na vida política portuguesa, como não teríamos chegado aqui se tivéssemos feitos estes dois anos com essa propensão", Pedro Passos Coelho, Conselho Nacional do PSD - há 2 dias.

Escreve ao sábado

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