Tiago Mota Saraiva –
Jornal i, opinião
"(?) Com a
apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha
consciência e mais não posso fazer. (?) O primeiro-ministro entendeu seguir o
caminho da mera continuidade no Ministério das Finanças. Respeito mas discordo.
(?) ficar no governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente
sustentável, nem é pessoalmente exigível (?) a forma como, reiteradamente, as
decisões são tomadas no governo torna, efectivamente, dispensável o meu
contributo. (?)", Paulo Portas, carta
de demissão - há 18 dias.
"Só um
primeiro ministro distante da realidade pode pretender perpetuar-se no cargo
que exerce. Este primeiro ministro não percebeu que perdeu, não apenas, a
confiança do seu ministro das finanças, a confiança do seu ministro dos
negócios estrangeiros e líder do segundo partido da coligação, mas
essencialmente, o primeiro ministro e o governo perderam a confiança dos
portugueses. (?) O primeiro ministro perdeu, definitivamente, o mínimo de
autoridade política para governar Portugal. (?) Chega de fingir, chega de fazer
de conta. (?) Arrastar esta situação penosa causará ainda mais prejuízos aos
portugueses e enormes danos à credibilidade e reputação internacional do nosso
país (? )", António José
Seguro, comunicação lida ao país - há 18 dias.
"Aqueles que
acham que a situação do país se resolve com murros na mesa, com voluntarismos,
com declarações de intenção, talvez percebam, com a recente incerteza que foi
introduzida na vida política portuguesa, como não teríamos chegado aqui se
tivéssemos feitos estes dois anos com essa propensão", Pedro Passos
Coelho, Conselho Nacional do PSD - há 2 dias.
Escreve ao sábado
Sem comentários:
Enviar um comentário