A Semana (cv)
Este é o chamativo
título de uma reportagem publicada por Nuno Barros, assistente do programa
marinho da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, no seu blogue. A peça
vem ilustrada com fotos a retratar esta agressão ambiental em Santa Luzia.
Nuno Barros começa
por apresentar a ilha: pequena, sem água doce e desabitada, que chegou a
albergar uma comunidade de pastores e que hoje recebe uma importante população
de aves, tartarugas-marinhas e répteis endémicos.
No seu primeiro
contacto com a ilha, em 2010, Nuno Barros conta que desembarcou num enclave
idílico de areia branca e mar azul-turquesa. Mas, ao avançar em direcção à
costa Norte encontrou um espectáculo desolador.
“Ventos
relativamente constantes durante todo o ano e a influência da corrente das
Canárias, fazem com que milhares de toneladas de lixo marinho sejam arrojadas
para a maior praia do Norte da ilha”, revela.
O assistente do
programa marinho da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves conta ainda que
resolveu averiguar a origem dos cerca de cinco quilómetros de lixo – fragmentos
de plástico, garrafas, latas, redes, armadilhas de pesca, escovas de dente,
isqueiros, etc -, procurando itens ainda com rótulos legíveis.
“Em 10 minutos
tínhamos encontrado garrafas com rótulos de França, Espanha, Angola, África do
Sul, China, Tailândia e Paraguai. Estas garrafas tanto podem vir dos países de
origem, como de barcos de pesca ou de mercadorias”, constata, para em jeito de
alerta lembrar que quando se atira uma garrafa de plástico no mar esta apenas
desaparece da nossa vista, mas continua a poluir o mar.
Veja a reportagem
na íntegra com fotos no endereçohttp://tararecuperavel.org/2013/06/28/ilha-de-plastico-em-cabo-verde/
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