sábado, 24 de agosto de 2013

Cidadã guineense extraditada dada como morta "está sã e salva" - Liga dos Direitos Humanos

 


Bissau, 24 ago - A cidadã guineense que o chefe das Forças Armadas do país, António Indjai, disse que teria sido morta em Cabo Verde afinal está viva, anunciou hoje, em comunicado, a Liga Guineense dos Direitos Humanos.
 
Na última semana, falando na abertura da primeira conferência nacional dos Serviços de Informação de Estado (SIE, a "secreta" guineense) e Contrainteligência Militar, o general António Indjai acusou as autoridades de Cabo Verde de terem assassinado uma cidadã guineense que lá se encontrava detida por tráfico de droga.
 
"A senhora que foi acusada de tráfico de droga em Cabo Verde, que dizem que deportaram para Bissau, na verdade foi assassinada. Mas ninguém das nossas autoridades quis perguntar os verdadeiros contornos deste caso", disse António Indjai.
 
Em comunicado a que agência Lusa teve hoje acesso, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) diz ter ficado "preocupada" com a denúncia da alegada morte da cidadã guineense e desenvolveu diligências que conduziram a um encontro com a mulher.
 
"Com base nas diligências efetuadas, cumpre-se o dever de esclarecer a opinião pública nacional e internacional: a direção da LGDH manteve um encontro no dia 22 de agosto de 2013, em Bissau, com Enide Tavares Soares da Gama, tendo constatado que ela se encontra sã e salva", lê-se no comunicado.
 
Na mesma nota, a Liga pede às autoridades que providenciem medidas de segurança de forma a Eneide da Gama veja garantida a plena reintegração na sociedade.
 
Por outro lado, a direção da Liga reafirma a sua "firme determinação" em continuar a promover e proteger os direitos humanos na Guiné-Bissau.
 
MB // VC - Noticias Ao Minuto/Lusa
 
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