Jorge Nascimento
Rodrigues - Expresso
A influente revista
britânica analisa os países resgatados pela troika num artigo intitulado
"O que Angela não está a dizer" que é publicado na edição de 10 de
agosto
O comportamento das yields da dívida portuguesa de longo prazo, que continuam no mercado secundário em níveis acima de 6,5%, revela que "os mercados não acreditam que Portugal evite algum tipo de segundo resgate", escreve a revista The Economist na edição de 10 de agosto.
No artigo
intitulado "O que Angela não está a dizer", a revista britânica
analisa os três países intervencionados pela troika e conclui que os resgates
realizados "deixaram a dívida soberana demasiado elevada para ser
sustentável". A revista refere-se à chanceler alemã Angela Merkel e ao que
não está a ser dito ao eleitorado alemão que terá de votar em eleições
legislativas a 22 de setembro.
"Sob o peso da
dívida, as perspetivas de crescimento de Portugal no médio prazo são pobres. A
dívida pública atingiu 127% do PIB, e o fardo potencial é maior. O governo tem
grandes passivos contingentes, decorrentes de garantias, parcerias
público-privadas e empresas públicas. Esses passivos poderiam transformar-se em
dívida real: o FMI estima que poderiam acrescentar mais 15% do PIB ao fardo, elevando
o rácio acima de 140%.", refere The Economist.
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