Pedro d'Anunciação – Sol, opinião
O título parece ser
a palavra de ordem do actual Governo.
Se não, vejamos:
como lembrava Viriato Soromenho Marques num dos seus últimos comentários
jornalísticos, nada aumentou e prolongou tanto a dívida pública portuguesa como
os swaps (que tanto beneficiaram a Banca especulativa) ou as PPPs (engordando
as fortunas nacionais, afinal tão dependentes do Estado como os colégios
particulares que apelam ao cheque-ensino) – e eu acrescentaria a isso as
trapalhices feitas com o BPN e o BPP, pagas pelos contribuintes.
Mas os cortes que o
Governo faz não são aos grandes bancos nem às maiores fortunas nacionais (que
até parece continuarem a crescer na crise); são aos reformados e desfavorecidos
em geral. Aí está uma opção politica clara. Resta-nos perguntar se haveria Governo
em Portugal a seguir outro caminho, sacudindo para isso directrizes
internacionais de que temos dependido. É pena não ouvirmos António José Seguro
falar sobre o assunto.
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