A chamada Festa do
Pontal, no Algarve, é ciclica para o PSD. Até calha bem porque os seus lideres
desde há anos e anos que curtem por lá as férias que nem nababos à custa do erário
público – olhem a casa da Aldeia da Coelha de Cavaco – e depois dão início às
hostilidades e mentiras na Festa do Pontal.
No texto que segue
o Jornal i começa por referir que foi na Festa do Pontal que Passos Coelho – o nefasto
atual PM de Portugal – “contestou o aumento de impostos e previu que 2013 seria
"um ano de inversão". Também se disse um homem do povo lá pelo
Pontal. As balelas do costume paridas por estes políticos da atualidade e de
uma geração parasitária que nunca nada fizeram de útil pela e para a comunidade mas
que não se atrasaram no apressar de se locupletarem de mordomias e chularias
comuns à pandilha de que fazem parte.
É hoje, aproveitando as suas férias
nababas em Manta Rota, no Algarve, que Passos vai debitar mais umas quantas
patranhas e fazer ilusionismos com os números estatisticos que uns quantos
parasitas doutos - fruto de encomendas - botam em tabelas para conhecimento e ilusão
do público, dos portuguesitos acarneirados que têm o reto transbordante de matéria
gordurosa para que assim não sintam tão intensamente quanto estão a ser violados e
vilipendiados por escabrosos vigaristas que com loas se apossaram dos poderes
para dar rédeas soltas à miséria, à fome, à exploração esclavagista dos que integram
e sustentam a elevada bolsa de desemprego conveniente para manter os trabalhadores
portugueses à babuja das caridadezinhas do gosto dos da laia de Passos,
de Portas, de Cavaco e das suas trupes, que também classificam de máfias. Nada mais a
dizer: Passos do Algarve – ou o Mete Nojo volta hoje ao Pontal porque a carneirada lusa assim permite. (Redação PG –
AV)
Festa do Pontal. O
"homem do povo" fica mais optimista no Verão
Luís Claro – Jornal
i
Passos regressa
hoje à Festa do Pontal. Foi lá que contestou o aumento de impostos e previu que
2013 seria "um ano de inversão"
Foi em 2010 que o
ainda líder do maior partido da oposição discursou pela primeira vez na Festa
do Pontal. Sócrates ainda estava no poder e dava fortes sinais de desgaste, o
que é o mesmo que dizer que no PSD já cheirava a poder. Foi por isso com
entusiasmo que Mendes Bota, deputado e na altura líder do PSD/Algarve, anunciou
a presença de Passos como o "homem do povo", que "vive em
Massamá", ao contrário de outros, que "vivem em condomínios
fechados".
A comparação não
era inocente. Fazia parte da estratégia do PSD apresentar Passos como um
português simples, que passa férias numa casa alugada na Manta Rota, em
contraste com José Sócrates, que vivia numa casa de luxo no centro da cidade de
Lisboa e durante as férias se alojava em hotéis de luxo.
O homem que vive em
Massamá ainda não estava no poder e podia dar-se ao luxo de bater o pé ao
aumento de impostos. No discurso que fez em Agosto de 2010, o agora
primeiro-ministro apresentou como condição para não fazer cair o governo,
através da viabilização do Orçamento do Estado, não haver "um novo aumento
de impostos nem directo nem encapotado", através da redução dos benefícios
fiscais na educação e saúde.
Uma exigência que
Passos fez mas não cumpriu quando chegou ao governo. O corte no subsídio de
Natal, através de uma contribuição especial extraordinária em sede de IRS, ou o
"enorme" aumento de impostos anunciado por Vítor Gaspar, deitou por
terra as promessas do primeiro-ministro, que, no ano seguinte - o primeiro em
que discursou naquela festa como primeiro-ministro - justificou as medidas de
austeridade com a situação internacional e o "desvio" que encontrou
nas contas públicas.
Passos devolveu
dignidade à Festa do Pontal, que desde os tempos de Cavaco Silva não recebia um
primeiro-ministro, e anteviu em 2011 tempos difíceis. "Em 2011 e 2012
vamos ter de gastar menos", avisou o líder do PSD, que, numa altura em que
se agravava a revolta contra a austeridade na Grécia, apelou aos portugueses e
aos parceiros sociais para evitarem o caminho da conflitualidade.
Mais optimista, em
2012 Passos já via a luz ao fundo do túnel. Foi com esse espírito que anunciou
2013 como o ano da "estabilização da economia" e "um ano de
inversão na situação da actividade económica em Portugal".
Apesar dos números
do INE - que deverão ser hoje aproveitados por Passos para justificar a sua
política e que apontam para um crescimento de 1,1% no segundo trimestre face ao
trimestre anterior -, o governo, pela voz de Marques Guedes, adiou a
estabilização da economia para 2014. Só "daí para a frente" poderão
estar criadas as condições para "o crescimento sustentável", admitiu
esta semana o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares.
Antes da crise
política no governo, que quase o fez cair com a demissão de Paulo Portas e a
saída de Vítor Gaspar, Passos garantia que o governo vai durar "quatro
anos" e tem a "ambição de poder vir a renovar o mandato, porque
Portugal precisa de mudar continuamente e não voltar à cultura da facilidade do
endividamento".
As previsões
optimistas de Passos Coelho foram recordadas por Catarina Martins num comício,
anteontem à noite, a poucos metros do local onde o PSD vai realizar hoje a sua
festa. A coordenadora do BE acusou o primeiro-ministro de todos os anos
anunciar no Pontal a recuperação económica "que nunca aconteceu" e
desafiou "o povo de Quarteira e o povo que está em Quarteira" a
"ir perguntar ao senhor primeiro-ministro que sinal positivo vê ele nos 15
mil funcionários públicos que quer despedir".
Passos Coelho, que
está a passar férias no Algarve, regressa hoje pela quarta vez à Festa do
Pontal, às 20 horas, que este ano volta a realizar-se no calçadão de Quarteira,
em Loulé, junto à praia. Há um ano o PSD optou por um espaço fechado no salão
de um parque aquático, com o argumento de que teria menos custos.
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