segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Guiné-Bissau: Presidente da LGDH considera ter sido sequestrado pela Polícia Judiciária

 


Depois de cinco horas de audição nas instalações
 
Bissau Digital
 
Bissau – O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Luís Vaz Martins, foi convocado quinta-feira, 29 de Agosto, pela Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária (PJ), dois dias depois de ter apresentado uma prova de vida da cidadã guineense Enide Tavares Soares da Gama, que estava dada como morta.
 
Um ficheiro de ´áudio´ apresentado pela LGDH como prova de vida da cidadã Enide Tavares Soares da Gama, contraria as mais recentes afirmações do Chefe de Estado-maior General das Foras Armadas, António Indjai, que a dava como morta.

Para o Presidente da LGDH, não se compreende a razão da sua convocação pela brigada de homicídios da PJ, uma vez que em nenhuma circunstância afirmou que Enide Soares da Gama estava morta mas, pelo contrário, foi a sua organização que apresentou provas de que a cidadã se escontra com vida.

O responsável pela organização guineense afirmou que «toda esta cosmética não passa de uma tortura psicológica porque a exposição das informações que tinha para prestar não podiam ir além de trinta minutos, mas fui obrigado a ficar nas instalações da PJ durante mais de cinco horas. Mesmo assim, depois de eu ter assinado os autos, os agentes ainda me detiveram à espera do sinal do Director Nacional da Polícia Judiciária, para autorizar a minha libertação», revelou Luís Vaz Martins.

O Presidente da LGDH disse que a sua organização está aberta à colaboração institucional com as autoridades judiciais, mas jamais vai colocar em risco a segurança de Enide Soares da Gama, que se encontra num lugar com garantia de sigilo.

«A Liga nunca vai expor publicamente a imagem de Enide, a menos que ela manifeste tal vontade. Está em causa o direito à boa imagem de uma cidadã traumatizada e em estado de choque».

A 27 de Agosto, a LGDH apresentou o testemunho de Enide Tavares Soares da Gama, que confirmou que está viva, contrariamente aos recentes manifestos do Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai, que a dava como morta.

A cidadã guineense foi julgada e condenada em Cabo Verde por tráfico de droga e, mais tarte, expulsa daquele país sob a escolta de dois agentes da Policia Nacional Cabo-verdiana, em Julho. Os oficiais foram presos em Bissau, despoletando o mais recente conflito político-diplomático entre o Governo cabo-verdiano e as autoridades de transição da Guiné-Bissau.
 
(c) PNN Portuguese News Network
 

1 comentário:

Anónimo disse...

BOA NOITE SENHOR LUIS VAZ M. OUVI E ANALIZEI A INTERVENCAO DO PRIMEIRO MINISTRO BRIGADEIRO GENERAL O SENHOR DABA NA WALNA E ESTOU COM MEDO PARA TI ESTES CRIMINOSOS CARNIVOROS NAO TEM NENHUM COMPLEXO A MANDAR RAPTAR TORTURAR FAZER TUDO O QUE QUEREM. O SENHOR COMANDANTE PEDRO PIRES TINHA RAZAO DE FAZER ESSA INTERVENCAO PORQUE O SENHOR RAMOS NAO O FARIA PORQUE TUDO VAI BEM NA GUINE E TUDO ESTA CALMA. ESTAMOS FARTO DESTES BANDIDOS ELES NOA TEM DIREITO DE DEIXAREM A GUINE A JOELHO! ESTAO TODOS BEM GORDOS PARECEM QUE CADA UM DELES COME UMA VACA INTEIRA POR DIA ENQUANTO A POPULACAO MORRE DE FOME E COLERA é ESSA A SOBERANIA DE UM PAIS? COMO SE HOUVE NOS SEUS DISCURSOS. O COMANDANTE PEDRO PIRES POR TER LAMENTADO DO QUE SE PASSA NA GUINE LOGO E UM CRIME OS AMERICANOS TARDAM MUITO A CHEGAR A GUINE PARA NOS LIMPAR DESTE BANDO ARMADO. TODOS JA ESTAO PREPARADOS AQUECENDO SUAS MAOS COM GRANDES UNHAS A ESPERA DO DINHEIRO PARA FINANCIAR ELEICOES. ESSE DINHEIRO NAO VAI PARA O POVO MAS PARA ENQUECER ESTES GENERAIS E VERDADE E A NOSSA SOBERANIA.A.M.P

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