...MORTALIDADE INFANTIL
Folha 8 – edição 1159, 14 setembro 2013
Angola ocupa a
segunda posição mundial na tabela da taxa de mortalidade de menores de cinco
anos, com 164 mortes infantis em mil crianças nascidas vivas, indica a UNICEF
no último relatório divulgado, sobre a situação mundial da infância, intitulado
“Compromisso para a Sobrevivência Infantil - Uma Promessa Renovada”, o Fundo das
Nações Unidas para a Infância (UNICEF), indica que as estatísticas apresentadas
são relativas a 2012.
O nosso país ocupa
a segunda pior p o s i ç ã o mundial, ao nível da Lusofonia, na tabela da taxa
de mortalidade de menores de cinco anos, com 164 mortes infantis em cada mil
crianças nascidas vivas, indica a UNICEF num relatório agora divulgado. No seu
relatório anual sobre a situação mundial da infância, intitulado “Compromisso para
a Sobrevivência Infantil - Uma Promessa Renovada”, o Fundo das
Nações Unidas para a Infância (UNICEF), indica que as estatísticas apresentadas
são relativas a 2012.
De entre os países
lusófonos, Angola segue-se a Guiné-Bissau, na 6ª posição ex-aequo com a
República Centro-Africana, com uma taxa de mortalidade de menores de cinco anos
(TMM5) - que representa, nos termos da definição dos indicadores da UNICEF, “a
probabilidade de morrer entre o nascimento e exactamente cinco anos de idade,
por mil nascidos vivos” - de 129 crianças em 2012, contra 158 crianças em 2011
e 243 em 1990.
Moçambique
classifica-se no 22º lugar da lista, utilizada como “principal indicador dos
progressos em direcção ao bem-estar da criança”, com 90 crianças entre cada mil
nascidas vivas a terem elevada probabilidade de morrer nos primeiros cinco anos
de vida, em 2012, em contraste com as 103 que se encontravam nessa situação em
2011 e as 226 em 1990, indica o documento.
Timor-Leste
encontra-se no 48º lugar, com uma TMM5 de 57 crianças em mil, mais do que as 54
em mil registadas em 2011, mas muito menos que a registada em 1990: 180 em mil.
A 52ª posição da
lista pertence a São Tomé e Príncipe, onde, em 2012, 53 crianças enfrentavam
esse limite temporal, contra 89 em 2011 e 96 em 1990.
O arquipélago de
Cabo Verde classifica-se na 88ª posição, apresentando uma TMM5 de 22 crianças
em mil, contra 21 em 2011 e 58 em 1990.
Na 120ª posição,
está o Brasil, que ocupa o último lugar entre os países lusófonos, com a mais
baixa taxa de mortalidade de menores de cinco anos: 14 crianças em 2012, contra
16 crianças em 2011 e 58 em 1990. No relatório, a agência especializada da ONU
esclarece que estes dados foram extraídos dos bancos de dados globais da UNICEF
e se baseiam em estimativas do Grupo Interagências das Nações Unidas sobre
Mortalidade Infantil (UNICEF, Organização Mundial da Saúde, Divisão de
População das Nações Unidas e Banco Mundial).
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