Luanda - O ministro
das Relações Exteriores, Georges Chikoti, afirmou hoje, quinta-feira, em
Luanda, que Angola, através da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP) e outros parceiros, continua a acompanhar o processo político e militar
na Guiné Bissau.
O responsável da
diplomacia angolana fez esta afirmação em entrevista à Angop, tendo referido
que neste capítulo o país considera ser necessário na Guiné Bissau resolva,
primeiro, a questão militar para que os governos que forem eleitos possam ter
estabilidade para governar.
Para o ministro, se
não houver uma força republicana que garanta a estabilidade e a paz, com os
mesmo militares já implicados em muitas questões, tudo voltará a primeira
forma, porque eles irão impor determinadas questões aos governos.
Disse que, apesar
de os militares da CEDEAO estarem neste país, não conseguem fazer nada por se
encontrarem em número insuficiente para poderem impor regras.
“É necessário que
se resolva o problema militar e que haja uma participação de todos os
guineense, porque não é normal que até se condicione quem pode participar de
actos eleitorais, logo a imposição de condições e de uma agenda não é muito bom
para a estabilidade deste país rico e com muito potencial”, disse.
Por este motivo,
considera que o ministro que este é um problema que os políticos e militares
têm de resolver.
“A questão da
reforma do exército é essencial para que o poder político não seja, outra vez,
contrariado pelo poder militar”, disse.
Neste sentido,
salientou que “Angola é um dos países que mais ajudou, porque é preciso ver que
relativamente a Guiné Bissau, implementou as decisões tomadas pelos Chefes de
Estado, na Cimeira de 2010, que era a de ajudar este país, em coordenação com a
Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)”, explicou.
Com o objectivo de
cumprir este objectivo, disse o ministro, esteve quatro vezes a Nigéria para
com as autoridades locais ver o que poderia ser feito e encontrar-se uma forma
de ajudar a Guiné Bissau.
“Elaboramos, na
altura, um programa que deveríamos implementar e temos então alguns aspectos
resolvidos”, sublinhou.
Para o ministro
Chikoti, a interrupção deste processo, fez com que nunca houvesse uma reforma
profundo que pudesse permitir alguma estabilidade do exército e, naturalmente,
para permitir que não houvessem os golpes ou tentativas de golpes de estado,
que até hoje já mataram muita gente.
Na foto: George
Chikoti – de Francisco Miúdo
Angop
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1 comentário:
estes bandidos nao merecem nenhum apoio dos paises amigos em particular de angola deixem que a cedeao tomarem a conta de tudo ainda me lembro do discurso do brigadeiro general e ao mesmo tempo o primeiro ministo o senhor DABA NA WALNA que falava muito mal de Angola. So nos falta um lider politico que poderia comprar armas e lutar com estes por uma nova independencia é triste falar assim porque que pagara as consequencias é o povo mas sem a guerra na guiné nada se resolvera
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