O presidente da
UNITA, maior partido da oposição angolano, Isaías Samakuva, declarou o fim da
manifestação ao início da tarde, na sequência de nova intervenção policial com
a utilização de gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes do local.
A informação foi
dada a agência Lusa pelo porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, que referiu que
Isaías Samakuva se dirigiu à zona do mercado dos congolenses, onde a atuação da
polícia angolana com gás lacrimogéneo foi mais evidente ao longo da manhã de
hoje.
Segundo Alcides
Sakala, foi quando Samakuva falava com os manifestantes que a polícia procurou
dispersar com gás lacrimogéneo o ajuntamento de dezenas de pessoas.
"O presidente
(Samakuva) não ficou ferido e pediu aos manifestantes que fossem para as suas casas,
declarando o fim da manifestação", disse à Lusa Alcides Sakala.
O porta-voz da
UNITA acrescentou que a direção do partido vai reunir ainda hoje para preparar
uma declaração sobre os acontecimentos ocorridos em Luanda relacionados com a
manifestação "contra a repressão" convocada pelo partido, que estava
proibida pelo Ministério da Interior.
Alcides Sakala
acusou ainda a polícia angolana de ter "tomado de assalto" as sedes
da UNITA nas cidades de Menongue, capital provincial de Cuando-Cubango, Andulo,
no Bié, e no Município de Cacuaco, em Luanda.
A Lusa procurou
obter um comentário do porta-voz da polícia nacional sobre estas acusações, mas
não foi possível até ao momento.
Lusa
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