A polícia angolana
reconheceu que efetivos da Guarda Presidencial mataram um dirigente da
oposição, e disse que durante incidentes registados em várias províncias foram
detidas 292 pessoas, algumas ainda sob custódia policial.
O anúncio foi feito
em conferência de imprensa pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional,
subcomissário Aristófanes dos Santos, que apresentou a versão policial dos
incidentes registados hoje em vários pontos da capital e nalgumas províncias do
país.
Os detidos que
ainda se encontram sob custódia policial deverão ser libertados "nas próximas
horas", logo que sejam identificados, disse Aristófanes dos Santos.
Relativamente à
única vítima mortal reconhecida pela polícia, o porta-voz disse que Manuel
Hilberto Ganga, dirigente da coligação eleitoral Convergência Ampla de Salvação
de Angola (CASA-CE), foi abatido com um tiro quando se tentou pôr em fuga, na
sequência duma ordem de detenção por ter sido surpreendido, com outros
elementos daquele partido, a violar o perímetro de segurança da Presidência da
República.
Lusa
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