Rodrigo Mendes - Carta Maior – em Brasil de Fato
O ex-diretor da
Siemens, Everton Rheinheimer, apontou alguns nomes ligados ao governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, como sendo de pessoas que teriam recebido propina das
multinacionais suspeitas de participar de um cartel dos trens em São Paulo. A
Siemens firmou em maio um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), comprometendo-se a colaborar com as investigações
sobre o cartel.
Segundo um relatório entregue ao Cade no dia 17 de abril, Rheinheimer indicou que o secretário chefe da Casa Civil do governo Alckmin, o deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), foi apontado como uma das pessoas que recebeu propina no esquema do cartel por Arthur Gomes Teixeira.
Teixeira é lobista e é um dos suspeitos de fazerem a ligação entre as empresas que formavam o cartel e o Metrô e a CPTM. Rheinheimer assumiu a divisão de transportes da Siemens em setembro de 2001, durante o primeiro mandato de Geraldo Alckmin, que foi quando teriam começado as ações cartelizadas das empresas de transporte envolvidas nesse esquema.
A justiça alemã já havia concluído que a Siemens pagou ao menos 8 milhões de euros em propinas para dois funcionários públicos brasileiros. Na Alemanha, a Siemens foi condenada a pagar uma multa bilionária, por ter feito parte de um esquema internacional de corrupção.
Rheinheimer também citou o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), aliado dos tucanos, como possível beneficiário. Em um documento escrito pelo ex-diretor da Siemens e que já foi anexado ao inquérito que investiga o caso, ele afirma que há "uma série documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM". "Trata-se de um esquema de corrupção de grandes proporções, porque envolve as maiores empresas multinacionais do ramo ferroviário como Alstom, Bombardier, Siemens e Caterpillar e os governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal".
O documento ainda faz menção ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ao secretário estadual de Energia José Aníbal, que é deputado pelo PSDB de São Paulo, Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos e Rodrigo Garcia, secretário de Desenvolvimento Econômico.
Segundo um relatório entregue ao Cade no dia 17 de abril, Rheinheimer indicou que o secretário chefe da Casa Civil do governo Alckmin, o deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), foi apontado como uma das pessoas que recebeu propina no esquema do cartel por Arthur Gomes Teixeira.
Teixeira é lobista e é um dos suspeitos de fazerem a ligação entre as empresas que formavam o cartel e o Metrô e a CPTM. Rheinheimer assumiu a divisão de transportes da Siemens em setembro de 2001, durante o primeiro mandato de Geraldo Alckmin, que foi quando teriam começado as ações cartelizadas das empresas de transporte envolvidas nesse esquema.
A justiça alemã já havia concluído que a Siemens pagou ao menos 8 milhões de euros em propinas para dois funcionários públicos brasileiros. Na Alemanha, a Siemens foi condenada a pagar uma multa bilionária, por ter feito parte de um esquema internacional de corrupção.
Rheinheimer também citou o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), aliado dos tucanos, como possível beneficiário. Em um documento escrito pelo ex-diretor da Siemens e que já foi anexado ao inquérito que investiga o caso, ele afirma que há "uma série documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM". "Trata-se de um esquema de corrupção de grandes proporções, porque envolve as maiores empresas multinacionais do ramo ferroviário como Alstom, Bombardier, Siemens e Caterpillar e os governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal".
O documento ainda faz menção ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ao secretário estadual de Energia José Aníbal, que é deputado pelo PSDB de São Paulo, Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos e Rodrigo Garcia, secretário de Desenvolvimento Econômico.
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