Uma comissão de
inquérito "urgente" está a investigar o caso do espancamento de
Orlando Viegas, um dos ministros de Estado do Governo de transição da
Guiné-Bissau, disse à agência Lusa o Procurador-Geral da República, Abdu Mané.
A comissão é
formada por três magistrados do Ministério Público, em articulação com a
Polícia Judiciária e a Guarda Nacional, acrescentou.
O membro do
executivo guineense foi atacado em casa na terça-feira à noite "por
indivíduos não identificados, armados e com uniforme militar", refere um
comunicado do Conselho de Ministros, que se reuniu de emergência na
quarta-feira para analisar o caso.
Segundo fonte
governamental, o grupo de agressores seria constituído por 10 a 12 pessoas,
encapuzadas, que terão ameaçado a vítima por telefone pouco tempo antes de o
atacarem.
Pelo menos um
filho, menor de idade, terá assistido ao ataque.
Orlando Viegas é um
dos três ministros de Estado do Governo de transição da Guiné-Bissau, tem a
tutela dos Transportes e Comunicações e é dirigente nacional do PRS - Partido
da Renovação Social.
O incidente
acontece depois de o porto de Bissau ter estado no centro de polémicas nos
últimos meses relacionadas com a nomeação de diretores e alegados estudos
relacionados com uma eventual privatização da estrutura.
Na manhã seguinte
ao espancamento, a sede da União Patriótica Guineense, liderada por outro
ministro de Estado, Fernando Vaz, também foi atacada por homens que o
procuravam e que terão proferido ameaças contra este outro governante.
Em comunicado, o
Conselho de Ministros condenou os dois atos, apelou à população para se manter
"calma e serena" e anunciou diligências para identificar os
responsáveis pelos atos de violência.
Ainda segundo fonte
governamental, a ECOMIB, força militar e policial de estabilização da
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estacionada na
Guiné-Bissau, vai reforçar a segurança dos membros do Governo.
Fonte governamental
em Bissau disse à Lusa que Orlando Viegas vai ser hoje transferido para Dacar,
onde vai receber tratamento médico.
O primeiro-ministro
de transição da Guiné-Bissau, Rui Duarte Barros, escusou-se hoje, em
declarações à agência Lusa em Macau, a condenar o espancamento de um membro do
seu Governo, alegando estar ainda a recolher informações sobre o sucedido.
Entretanto, as
Forças Armadas da Guiné-Bissau anunciaram hoje em comunicado vão desencadear
"medidas repressivas" contra pessoas que se façam passar por
militares para espancar cidadãos.
RTP - Lusa
2 comentários:
com a porrada do ministro golpista Orlando Viegas desta vez a guiné bissau se encontra num caminho certo pergunto: porqué que este foi transferido para DAKAR? Nao ha medicos na guiné bissau? é verdade dakar é a nova capital da guiné bissau este ministro pagou por outros quem merecia isso é o senhor Nhamadjo que faz com que a guiné bissau ajoalhasse para o pior me parece que todos os golpistas estao com medo! Nao tenham medo o KUMBA YALA vai vos arranjar a situaçao com a sua milicia devia ja começar com membro golpista Nhamadjo
perguntem o presidente antonio indjai e o kumba yala ou ainda o daba na walna porque conhecem perfeitamente os autores
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