quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Comissão de inquérito "urgente" investiga espancamento de ministro da Guiné-Bissau

 


Uma comissão de inquérito "urgente" está a investigar o caso do espancamento de Orlando Viegas, um dos ministros de Estado do Governo de transição da Guiné-Bissau, disse à agência Lusa o Procurador-Geral da República, Abdu Mané.
 
A comissão é formada por três magistrados do Ministério Público, em articulação com a Polícia Judiciária e a Guarda Nacional, acrescentou.
 
O membro do executivo guineense foi atacado em casa na terça-feira à noite "por indivíduos não identificados, armados e com uniforme militar", refere um comunicado do Conselho de Ministros, que se reuniu de emergência na quarta-feira para analisar o caso.
 
Segundo fonte governamental, o grupo de agressores seria constituído por 10 a 12 pessoas, encapuzadas, que terão ameaçado a vítima por telefone pouco tempo antes de o atacarem.
 
Pelo menos um filho, menor de idade, terá assistido ao ataque.
 
Orlando Viegas é um dos três ministros de Estado do Governo de transição da Guiné-Bissau, tem a tutela dos Transportes e Comunicações e é dirigente nacional do PRS - Partido da Renovação Social.
 
O incidente acontece depois de o porto de Bissau ter estado no centro de polémicas nos últimos meses relacionadas com a nomeação de diretores e alegados estudos relacionados com uma eventual privatização da estrutura.
 
Na manhã seguinte ao espancamento, a sede da União Patriótica Guineense, liderada por outro ministro de Estado, Fernando Vaz, também foi atacada por homens que o procuravam e que terão proferido ameaças contra este outro governante.
 
Em comunicado, o Conselho de Ministros condenou os dois atos, apelou à população para se manter "calma e serena" e anunciou diligências para identificar os responsáveis pelos atos de violência.
 
Ainda segundo fonte governamental, a ECOMIB, força militar e policial de estabilização da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estacionada na Guiné-Bissau, vai reforçar a segurança dos membros do Governo.
 
Fonte governamental em Bissau disse à Lusa que Orlando Viegas vai ser hoje transferido para Dacar, onde vai receber tratamento médico.
 
O primeiro-ministro de transição da Guiné-Bissau, Rui Duarte Barros, escusou-se hoje, em declarações à agência Lusa em Macau, a condenar o espancamento de um membro do seu Governo, alegando estar ainda a recolher informações sobre o sucedido.
 
Entretanto, as Forças Armadas da Guiné-Bissau anunciaram hoje em comunicado vão desencadear "medidas repressivas" contra pessoas que se façam passar por militares para espancar cidadãos.
 
RTP - Lusa
 

2 comentários:

Anónimo disse...

com a porrada do ministro golpista Orlando Viegas desta vez a guiné bissau se encontra num caminho certo pergunto: porqué que este foi transferido para DAKAR? Nao ha medicos na guiné bissau? é verdade dakar é a nova capital da guiné bissau este ministro pagou por outros quem merecia isso é o senhor Nhamadjo que faz com que a guiné bissau ajoalhasse para o pior me parece que todos os golpistas estao com medo! Nao tenham medo o KUMBA YALA vai vos arranjar a situaçao com a sua milicia devia ja começar com membro golpista Nhamadjo

Anónimo disse...

perguntem o presidente antonio indjai e o kumba yala ou ainda o daba na walna porque conhecem perfeitamente os autores

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