Macau, China, 15
nov (Lusa) - A criminalidade em Macau aumentou 8,9% entre janeiro e setembro
para 10.193 delitos, tendo sido registado um acréscimo de 12,9% na
criminalidade violenta, anunciou hoje o secretário para a Segurança, Cheong
Kuok Va.
"As autoridades
policiais não vão descurar a atenção à propensão para atividades delituosas,
continuando a reforçar o controlo e recolha de dados e informações, bem como a
tomar as devidas disposições de prevenção e repressão do crime para maior
garantia da segurança, manutenção da ordem pública e estabilidade social",
afirmou o governante citado em nota oficial.
De acordo com
Cheong Kuok Va, o acréscimo de 62 casos de criminalidade violenta nos primeiros
nove meses do ano para um total de 544 delitos está relacionado com o
"aumento dos crimes de tráfico de droga, devido ao reforço do combate por
parte das forças policiais".
Os delitos de
tráfico de droga subiram 94,7% e os de consumo 23,6%, segundo os dados
oficiais.
O maior número de
delitos registados em Macau entre janeiro e setembro referia-se a crimes contra
o património, num total de 5.707, nomeadamente furtos e roubos.
Seguem-se os crimes
contra a pessoa, que subiram 3,5% para 1.902, dos quais 1.271 foram casos de
ofensa simples à integridade física e 108 sequestros, revelando este último
delito um forte aumento de 71,4% face a 2012.
Macau contabilizou
ainda 704 crimes contra a vida, mais 34,4% do que nos primeiros nove meses do ano
passado, entre os quais a falsificação de documentos e passagem de moeda falsa,
bem como 613 crimes contra o território.
Quanto à
delinquência juvenil, as autoridades da Região Administrativa Especial chinesa
registaram 36 delitos cometidos por menores, menos 47,1% do que no ano passado.
De acordo com os
dados avançados pelo secretário para a Segurança, 32.321 pessoas foram
detetadas em excesso de permanência em Macau, a maior parte proveniente do
interior da China, a par de 963 imigrantes ilegais da China continental.
Nos nove primeiros
meses do ano, 3.614 suspeitos de infrações criminais foram detidos e enviados
ao Ministério Público de Macau.
PNE // JMR - Lusa
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