sábado, 16 de novembro de 2013

DIRIGENTES CHINESES PERDEM A CABEÇA E PÕEM OCIDENTE DE OLHOS EM BICO

 


China vai aliviar política de controlo da natalidade
 
15 de Novembro de 2013, 21:30
 
Pequim, 15 nov (Lusa) -- A China anunciou hoje que vai aliviar a sua restritiva política de controlo da natalidade e autorizar que os casais urbanos em que um dos cônjuges seja filho único possam ter dois filhos.
 
A decisão, divulgada pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, foi adotada na última reunião plenária do Comité Central do Partido Comunista Chinês (PCC), concluída na segunda-feira passada.
 
De acordo com a política de "um casal, um filho" imposta no início da década de 1980 às famílias urbanas, só os casais em que ambos os cônjuges eram filhos únicos estavam autorizados a ter um segundo filho.
 
Nas zonas rurais, onde vive cerca de 48% da população chinesa, os casais já podem ter um segundo filho desde que o primeiro seja do sexo feminino.
 
Tibetanos, mongois, uigures e as outras minorais étnicas não estão sujeitas às mesmas limitações.
 
Hong Kong e Macau, duas regiões administrativas especiais, estão também isentas.
 
A nova política "será gradualmente ajustada e aperfeiçoada para promover um duradouro e equilibrado desenvolvimento da população da China", disse a Xinhua, citando a resolução do Comité Central do PCC.
 
Pelas contas do Governo, a "política de 'um casal, um filho' evitou cerca de 400 milhões de nascimentos" e em vez de 1.350 milhões, em 2012, a China já teria mais de 1.700 milhões de habitantes.
 
Mas ao contrário de muitos países desenvolvidos, a China começou a envelhecer antes de ficar rica.
 
Cerca de duzentos milhões de chineses têm mais de 60 anos, a idade da reforma para os homens (para as mulheres é aos 55).
 
Pela primeira vez, em 2012, a população ativa diminuiu cerca de 3,5 milhões.
 
Em Xangai, a maior e mais cosmopolita cidade chinesa, com cerca de 23 milhões de habitantes, as pessoas com mais de 60 anos constituem já 22,5% da população e em 2020 chegarão a 34,1%.
 
Entretanto, a percentagem de crianças e adolescentes desceu para 8,1% - menos 10,2 pontos percentuais do que a média do país.
 
AC // VM - Lusa
 
China vai passar a ter pequenos e médios bancos privados
 
15 de Novembro de 2013, 21:39
 
Pequim, 15 nov (Lusa) - A China vai permitir a abertura de pequenos e médios bancos de capital privado, prevendo fortalecer a regulação bancária, de acordo com a agência chinesa Xinhua, que cita um documento sobre as reformas económicas.
 
O extenso documento sobre as reformas na política económica chinesa, oficialmente intitulado "Uma decisão sobre os principais assuntos relacionados com reformas detalhadas e abrangentes", foi divulgado hoje e aprovado na segunda-feira, no final de uma reunião de quatro dias do plenário do Comité Central do Partido Comunista Chinês.
 
Entre outras decisões que começaram agora a ser divulgas está o abrandamento das restrições à 'política do filho único', a obrigatoriedade de entregar ao Estado 30% dos lucros das empresas de capitais públicos (um valor que agora ia até 15%) para "melhorar a vida das populações" e a permissão da entrada de mais empresas de capital privado no mercado para desenvolver uma economia mais liberalizada.
 
O documento hoje divulgado é encarado como histórico pelo seu alcance em termos de reformas económicas.
 
MBA // VM - Lusa
 
China anuncia fim do sistema de "reeducação através do trabalho"
 
15 de Novembro de 2013, 21:54
 
Pequim, 15 nov (Lusa) -- A China anunciou hoje que vai abolir o seu polémico sistema de "reeducação através do trabalho" no âmbito de "um grande esforço para proteger os direitos humanos" e limitar o número de crimes sujeitos à pena de morte.
 
A decisão, divulgada pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, foi adotada na última reunião plenária do Comité Central do Partido Comunista Chinês (PCC), concluída na segunda-feira passada.
 
"Leis relativas à reabilitação e punição serão melhoradas. Reabilitação baseada na comunidade que ajudará os condenados reintegrarem-se na sociedade será também melhorada", indicou a mesma fonte.
 
A China anunciou igualmente a disposição de "banir a obtenção de confissões através da tortura e abuso físico" e de "melhorar a assistência judiciária aos cidadãos".
 
"Advogados desempenharão um papel importante na proteção dos direitos legais e interesses de cidadão e empresas de acordo com a lei", diz a resolução do Comité Central citada pela Xinhua.
 
O sistema de "reeducação através do trabalho", processo administrativo que não necessita de aprovação judicial e cujas sanções podem ir até quatro anos de detenção, foi instituído na década de 1950 para punir a chamada pequena criminalidade, mas tem sido também utilizado contra ativistas políticos.
 
AC // VM - Lusa
 
*Título PG
 

1 comentário:

Anónimo disse...

SEU ATRASDO FICA CALADO

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