segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Japão dá 1,9 milhões de euros para prevenção de conflitos em Timor-Leste

 


Díli, 04 nov (Lusa) - O Japão deu hoje ao Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) 1,9 milhões de euros para financiar um projeto de prevenção de conflitos em Timor-Leste, que envolve os setores da segurança, justiça e solidariedade social.
 
"É indispensável para o crescimento económico de Timor-Leste que as pessoas que vivem nos distritos tenham acesso à justiça, solidariedade social e polícia", afirmou o embaixador do Japão, Yoshitaka Hanada, durante a assinatura do acordo, que decorreu no Ministério da Solidariedade Social, em Díli.
 
Segundo o diplomata japonês, o projeto visa melhorar aqueles serviços através do fortalecimento e capacitação daquelas instituições nos distritos para conseguirem resolver problemas.
 
Denominada "Reforçar a construção da paz em Timor-Leste através de um efetivo acesso à justiça, diálogo social e serviços policiais", é, segundo o coordenador residente das agências da ONU no país, Knut Ostby, uma "iniciativa inovadora na parceria estratégica com o país".
 
"Reforçando a ligação entre aqueles três pilares da paz e da estabilidade ao nível local estamos a dar um apoio suplementar ao governo na iniciativa de descentralização que deverá começar em 2014", acrescentou o responsável.
 
O programa visa apoiar o Ministério da Justiça a assegurar às pessoas de forma transparente, efetiva e acessível um sistema de justiça capaz de resolver os conflitos em alternativa à violência.
 
No Ministério da Solidariedade Social, o programa pretende permitir o reforço da coesão das comunidades e nas forças de segurança a capacidade para garantir serviços de policiamento, contribuindo para a construção da paz.
 
"Agora Timor-Leste é relativamente pacífico. Mas entendemos que manter a paz no futuro com coesão social é muito importante", disse a ministra da Solidariedade Social, Isabel Amaral Guterres.
 
Para o ministro da Justiça, Dionísio Babo, o programa vai permitir que os cidadãos percebam que podem resolver as disputas no sistema judicial, sem recorrerem à violência.
 
MSE // APN - Lusa
 

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