quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Portugal: AGUIAR BRANCO, LIBERAL-FASCISTA

 

Balneário Público
 
O totalitarismo da modernidade sob roupagens pseudo-democratas a encobrir critérios liberal-fascistas está em marcha por grande parte da Europa, dos EUA, do mundo ocidental e de alguns que não sendo considerados desse mundo também são adeptos de tal ideologia. Portugal não é exceção. Percebe-se exatamente isso atentando nas políticas confessadas e por confessar de Cavaco Silva, de muitos ministros do governo PSD-CDS e até em algumas franjas do PS – caso de Amado, ex-ministros dos Negócios Estrangeiros no governo de José Sócrates. Chamem-lhes seguidores do Tea Party estadunidense, chamem-lhes o que quiserem para mascarar a realidade e o perigo que representam porque o que são e cada vez mais se revelam é liberais-fascistas. Serviçais do totalitarismo dos mercados, das grandes corporações capitalistas de tendências mafiosas. É essa a Nova Ordem Mundial que perseguem e estão a impôr na Europa e noutros países e regiões do mundo. O poder hegemónico dos EUA e, principalmente, do mundo anglófono, alberga os grandes potentados dessas corporações mafiosas – e já governa em prol e a mando daquilo que também se designa pelos que representam o 1% da humanidade que é detentor do capital global. A predominância do servilismo dos governos anglófonos está bem patente nos programas de espionagem que envolvem com enorme substância e provas mostradas os EUA, a Inglaterra, a Austrália e, muito provávelmente, a África do Sul. Um eixo da anglofonia que visa controlar e totalizar os governos e os sistemas políticos de todo o mundo. Um eixo do mal pelo controlo de todo o mundo. E o que é que isto tem que ver com Portugal? Perguntam (se quiserem). Tem. Portugal, os políticos portugueses, as grandes corporações portuguesas, as máfias portuguesas que acomodam os corruptos quase sempre instalados e influentes nos três partidos políticos considerados do “arco da governação” (PS, PSD, CDS), é – através desses – um serviçal fiel dos poderosos da anglofonia totalitária que já em grande percentagem domina imensas partes do mundo. Títeres desse sistema cumprem fielmente um programa que visa homogeneizar o pensamento único, a informação global única, o comportamento único – a que chamam assertivo mas que é o carneirismo seguidor, vassalo, venerando e obediente. A democracia, nesse modelo de sociedade liberal-fascista não existirá. Já, neste momento e desde há tempos atrás, estão a esvaziar a democracia com esse objetivo. O rumo é o totalitarismo global ordenado e coordenado pela alta finança, pelos mercados. Os tais 1%. O que tem acontecido e está a acontecer em Portugal não é isso? E qual é um dos maiores obstáculos a que os liberais-fascistas avancem mais e melhor em Portugal? A Constituição da República Portuguesa. Por essa razão os ataques que vimos assistindo que lhe fazem. Por essa razão o PR Cavaco Silva trai o juramento que fez de “cumprir e fazer cumprir a Constituição”. Por essa razão decide contra a lei do país com o maior dos descaramentos e impunidade. O governo PSD-CDS é neste cenário seu cúmplice. Seu correlegionário. Têm uma ideologia que não declaram mas que a denunciam nos desempenhos dos cargos que ocupam depois de terem sido eleitos através de uma enorme sucessão de promessas mentirosas, fraudulentas. Aproveitam a democracia para a aniquilar. Quem não se apercebe disso? Parece que nesse estádio existem muitos. Assim é o diligente servidor do liberal-fascismo e ministro da Defesa de Portugal, também dirigente do PSD, Aguiar Branco. Veio agora esse à baila dizendo que: “Eu acho que a revisão da Constituição é uma questão de afirmação da liberdade da sociedade civil”. A Constituição é a espinha que os liberais-fascistas em Portugal vêem como obstáculo ao avanço das suas políticas. Podemos ler no jornal Expresso de hoje, no título Aguiar-Branco quer revisão da Constituição contra “tentação” de Estado social “totalitário” as patranhas que debitou este ministro de Portugal ao serviço de políticas, essas sim, totalitárias. Globais e totalitárias. É demais, e quase que já nem se importam que percebamos o que têm na ideia, quais os objetivos, e a quem servem. É demais, e uma reação a tudo isto já há muito que tarda. Aguiar Branco, ao engano, declara que o social pode vir a conter o totalitarismo, quando é ele que afinal é um dos ministros e servo deste totalitarismo que estão a instalar em Portugal. Aguiar Branco, liberal-fascista. Tea Party de Portugal?
 
Robles Neto
 
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