O líder da
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Arménio Carlos,
defendeu esta noite aos microfones do ‘Telejornal’ da RTP1 que o que motivou as
manifestações desta terça-feira foi a “indignação de um vasto conjunto de
sindicatos”, já que o Executivo “é bruto para aqueles que menos têm e menos
podem e continua a ser submisso para aqueles que mais possuem”.
O Governo “é bruto
para aqueles que menos têm e menos podem e continua a ser submisso para aqueles
que mais possuem”, disse hoje o líder da CGTP, Arménio Carlos.
Esta discrepância é
o que, segundo o dirigente, origina a “indignação de um vasto conjunto de
sindicatos”, e foi também este o mote para os protestos de hoje. Além disso, “enquanto
aumenta o empobrecimento, aumento o número de milionários”.
Segundo Arménio
Carlos, o Orçamento de Estado para o próximo ano é “violento”, e coloca as
“pessoas numa situação de angústia”, visto que “os trabalhadores que têm
emprego, têm medo de o perder. Os jovens têm que emigrar. E os reformados
também estão angustiados a ver a sua vida a andar para trás”.
O líder da
intersindical falava no ‘Telejornal’ da RTP1, onde comentou as manifestações
desta terça-feira, durante as quais foram invadidos os ministérios da Economia,
Finanças, Saúde e Ambiente.
Sobre tais actos,
Arménio Carlos disse não terem ultrapassado “nenhuma regra especial”, até
porque aquela associação não “defende ou apela à violência”. No entanto,
“resistimos a todas as ordens ilegítimas e às medidas violentas”, sublinhou.
A título de
exemplo, Arménio Carlos fez referência a uma oferta de emprego do Instituto de
Emprego e Formação Profissional (IEFP), que solicitava pessoas para directores
e dirigentes de comércio retalhista, exigindo uma licenciatura em Gestão, mas
oferecendo uma remuneração de 485 euros.
“Não é só praticar
modelo de baixo valor acrescentado. [Esta situação] desqualifica as
qualificações”, sendo que uma pessoa com menos formação recebe o mesmo que
outra que investiu nessa área, rematou o líder da intersindical.
Notícias ao Minuto
1 comentário:
Professor arménio Carlos em primeiro lugar quero cumprimenta-lo e louvar a sua coragem para ajudar tantos trabalhadores. Chamo-me Alberto Rodrigues, sou motorista transportes publicos na Rodoviária do Tejo Torres Novas, já estive com o senhor numa greve aCERCA DE 2 anos atrás aqui em T, Novas. Sº professor aqui em T.Novas nas grandes superficies nomeadamente no Pingo Doce. Acontecem com muita regularidade abusos inacreditaveis contra os trabalhadores e trabalhadoras entre muitas outras meninas que estão nas caixas 7 horas seguidas sem comer nem ir ao wc. Por nao saber a quem me dirijir e sem o querer incomodar mais, queria pedir-lhe encarecidamente ajuda. Obrigado
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