sábado, 16 de novembro de 2013

Portugal: Políticos de cá. Se passarmos a vida a sustentar chulos somos as suas putas?

 

Balneário Público
 
Os políticos sabem-na toda. São uma das ordas salafrárias a que melhor se aplica o “eles comem tudo”, “vampiros”, “cambada de mamões”, “bando de ladrões” ou o vulgarissimo “chulos”. Não são todos, mas quase todos. Muitos deles. Demais. Refira-se que tudo isto vem a propósito dos famosos cortes que o governo de Cavaco-Passos-Portas vem anunciando para e nas mordomias dos políticos. O banzé nos jornais e restante comunicação social dizia que desta vez ia haver cortes “duros e a sério” nas subvenções e outras mordomias de que os políticos beneficiam e que os cortes tomariam em consideração os bens mobiliários dos beneficiários – os tais salafrários. Era justo. Pois era. Era, não era? O banzé foi nesse sentido mas agora já não vai ser assim. Afinal os bens imobiliários já não vão contar para nada. Dos jornais e no Público o golpe é intitulado Corte nas subvenções dos políticos deixa de ter em conta património mobiliário”. Vá ler tudo e fique a saber como se fazem os cambalachos e os “volta atrás”. Pois claro. A maioria parlamentar não quis, afinal, acabar com tanta mama. Os do PSD, do CDS e… adivinha-se que os do PS mudaram de ideias. Se os salafrários tiverem uma casa a abarrotar de ações… essas não contam, ou uma mina de ouro, ou de diamantes, ou negócios que não lhes dêem rendimentos declarados (o que não é dificil de conseguir através das vigarices e economia paralela em que são peritos). O cambalacho foi montado mais uma vez pelos do costume. E moram todos na Assembleia da República… e em imediações correlativas. Legislam em suas conveniências. Cortes sim, mas só para fazer de conta. Ou com as fugas que permitam que eles e os da sua condição prossigam a mamar nas tetas dos que produzem e são sistemáticamente espoliados com o epíteto de contribuintes. Mais valia chamarem-nos putas, já que passamos a vida a sustentar os chulos. Aos políticos de cá…
 
Curiosidade: Já agora. No Público, na notícia que refiro, porque será que a fotografia de Cavaco Silva está inserida na notícia? Mensagens subliminares? Se calhar até nem tem nada que ver com nada. Pois não…
 
Manuel Tiago
 
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