Balneário Público
Os políticos
sabem-na toda. São uma das ordas salafrárias a que melhor se aplica o “eles
comem tudo”, “vampiros”, “cambada de mamões”, “bando de ladrões” ou o
vulgarissimo “chulos”. Não são todos, mas quase todos. Muitos deles. Demais.
Refira-se que tudo isto vem a propósito dos famosos cortes que o governo de
Cavaco-Passos-Portas vem anunciando para e nas mordomias dos políticos. O banzé
nos jornais e restante comunicação social dizia que desta vez ia haver cortes
“duros e a sério” nas subvenções e outras mordomias de que os políticos
beneficiam e que os cortes tomariam em consideração os bens mobiliários dos
beneficiários – os tais salafrários. Era justo. Pois era. Era, não era? O banzé
foi nesse sentido mas agora já não vai ser assim. Afinal os bens imobiliários
já não vão contar para nada. Dos jornais e no Público o golpe é intitulado “Corte nas subvenções dos políticos deixa de ter em conta
património mobiliário”. Vá ler tudo e fique a saber como se fazem os
cambalachos e os “volta atrás”. Pois claro. A maioria parlamentar não quis,
afinal, acabar com tanta mama. Os do PSD, do CDS e… adivinha-se que os do PS
mudaram de ideias. Se os salafrários tiverem uma casa a abarrotar de ações…
essas não contam, ou uma mina de ouro, ou de diamantes, ou negócios que não
lhes dêem rendimentos declarados (o que não é dificil de conseguir através das vigarices
e economia paralela em que são peritos). O cambalacho foi montado mais uma vez
pelos do costume. E moram todos na Assembleia da República… e em imediações
correlativas. Legislam em suas conveniências. Cortes sim, mas só para fazer de
conta. Ou com as fugas que permitam que eles e os da sua condição prossigam a
mamar nas tetas dos que produzem e são sistemáticamente espoliados com o
epíteto de contribuintes. Mais valia chamarem-nos putas, já que passamos a vida
a sustentar os chulos. Aos políticos de cá…
Curiosidade: Já
agora. No Público, na notícia que refiro, porque será que a fotografia de
Cavaco Silva está inserida na notícia? Mensagens subliminares? Se calhar até
nem tem nada que ver com nada. Pois não…
Manuel Tiago
Leia mais em Balneário
Público
Sem comentários:
Enviar um comentário