A PSP vai activar
um dispositivo semelhante às manifestações anteriores para fazer face aos
protestos marcados por trabalhadores, pensionistas e empresários para hoje
junto à Assembleia da República, disse hoje um porta-voz da força de segurança.
Escusando-se a
referir o número de agentes que serão encaminhados para reforçar a segurança no
parlamento, o subcomissário João Moura garantiu à agência Lusa que serão
"os necessários e adequados" e adiantou que, além de uma divisão do
comando de Lisboa, o reforço será feito pelo corpo de intervenção da polícia.
"Mantém-se o
que se tem feito nas outras manifestações", afirmou.
A aprovação do
Orçamento do Estado (OE) para 2014 vai ser hoje acompanhada por protestos junto
à Assembleia da República para contestar o agravamento da austeridade.
A CGTP convocou um
"Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta", cujo ponto alto será a
manifestação junto ao parlamento, onde, ao final da manhã, será votado o OE.
A Confederação Portuguesa
das Micro, Pequenas e Médias Empresas (PPME) também convocou os seus associados
para o mesmo local para protestar contra o orçamento.
Também os taxistas
vão manifestar-se contra o OE 2014, desfilando entre o Campo das Cebolas e a
Assembleia da República, onde permanecerão até ao final da votação.
A UGT vai ter uma
delegação, liderada pelo secretário-geral, Carlos Silva, nas galerias da
Assembleia da República durante a votação final global em plenário da proposta
de çei que aprova o OE 2014.
No Largo da
Estrela, próximo do parlamento, concentram-se os trabalhadores dos distritos de
Leiria, Santarém e do Alentejo, enquanto no Largo do Rato (também perto) se
concentram os reformados e pensionistas.
Na mesma zona, no
Largo de Santos, os trabalhadores do distrito de Setúbal, e no Largo do Camões
os do distrito de Lisboa. No Largo Trindade Coelho vão ser feitas concentrações
de jovens.
Para a tarde está
foi marcada outra manifestação para S. Bento, divulgada através das redes
sociais, para pedir a demissão imediata do Governo.
Na quinta-feira
passada, os profissionais das forças de segurança que estavam concentrados
junto à entrada da Assembleia da República, romperam a barreira policial e
invadiram as escadarias.
Os manifestantes
gritam "invasão" e cantaram o hino Nacional, pedindo ainda a demissão
do Governo.
Lusa
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