Balneário Público
Rui Machete, do
Bando de Cavaco Silva… ou dos do governo – coisa assim do género declarada por
Mário Soares – veio à liça com o papão do novo resgate em preâmbulo para
descarregar sobre o Tribunal Constitucional. Declarações à Lusa que pode ler no
Económico sob o título: “Portugal só evita novo resgate se juros descerem para 4,5%”.
A artimanha completa-se quando lemos que: “O ministro dos Negócios Estrangeiros
admite subida do IVA para compensar chumbo constitucional, mas diz que “seria
grave”. E que: “Para o ministro, ao fazê-lo, o TC não teria em consideração
“que as alternativas são claramente piores, nuns casos, ou não existem,
noutros”. O aumento dos impostos seria uma das alternativas, “o que seria
grave”.” Mas pelo texto diz mais. Vão ler. Machete, o tal que é avesso à
separação de poderes – como se viu no caso Angola, e que mentiu ou fez-se
distraído, ou omitiu na Assembleia da República sobre as suas “negociatas” –
está na Índia (farta-se de passear) e foi por lá que fez estas declarações
(subentende-se). Declarações que demonstram uma estratégia orquestrada e que
engloba vários dos coveiros de Portugal, de Cavaco a Durão Barroso, a outros
estrangeiros da UE, a Passos, a Portas, etc., etc. O ataque ao Tribunal
Constitucional, as pressões, não páram. Ainda muito menos à Constituição. Têm
sido eles, os políticos, que governam e que têm governado mal – que se têm
preocupado em governar-se – os responsáveis por todo este desaire nacional. Mas
todas as culpas passam-nas para o Tribunal Constitucional, para a Constituição.
Se isto não é uma devassa e uma fuga de assumir responsabilidades o que será?
Bem diz Mário Soares que estes salafrários são um bando de delinquentes – ou
coisa assim do género. E são. Não são? Tanto são que voltam sempre e em força
ao ataque a tudo e a todos menos a eles próprios, à sua clientela, aos da sua
família mafiosa.
Robles Neto
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