Alexandre Costa -
Expresso
Estado de
emergência foi declarado na cidade de Tacloban, na ilha filipina de Leyte,
devido às consequências do tufão 'Haiyan', que perdeu força entrando hoje na
China como tempestade tropical.
As autoridades filipinas declararam hoje o estado de emergência na cidade de Tacloban, na ilha de Leyte, onde estimam que o tufão 'Haiyan' tenha causado mais de 10 mil mortos.
O tufão atingiu as
Filipinas na sexta-feira, com ventos que atingiram os 279 km/h, causando um
cenário de devastação no centro do país, inundando habitações, escolas e um
aeroporto.
No total, mais de
quatro milhões de pessoas foram afetadas no país. Há centenas de milhares de
desalojados e muitos filipinos estão a lutar para sobreviver sem comida, abrigo
ou água potável.
Há diversas missões
de assistência humanitária a caminho das Filipinas. Inúmeras áreas continuam
inacessíveis. Países e organizações de todo o mundo, incluindo os Estados
Unidos, as Nações Unidas e a União Europeia, estão a mobilizar ajuda de
emergência, face à escala da devastação causada pelo tufão.
O Pentágono está a
enviar pessoal e equipamento militar para ajudar nos esforços de assistência
pós-tufão, Teme-se que este possa ter sido o pior desastre natural das
Filipinas.
O Governo de
Camberra anunciou hoje, por seu turno, ajuda no valor 10 milhões de dólares
australianos (sete milhões de euros), em que se inclui uma fatia de quatro milhões
de dólares australianos (2,8 milhões de euros) destinada a responder ao apelo
global lançado pelas Nações Unidas.
A Comissão Europeia
e o Governo britânico anunciaram também, no domingo, que vão libertar três
milhões de euros e 5,9 milhões de euros, respetivamente.
O secretário-geral
da ONU prometeu que as agências humanitárias da organização iriam
"responder rapidamente para ajudar as pessoas em necessidade".
Tufão a perder
força
Depois das
Filipinas, o tufão 'Haiyan' chegou já com menos força ao Vietname, onde causou
a morte de pelo menos cinco pessoas. Na ilha de Taiwan causou também oito
mortes.
Entretanto, entrou
hoje na China já apenas como tempestade tropical.
O ministro dos
Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, enviou as condolências aos povos
e aos Governos das Filipinas e do Vietname.
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Expresso
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