O País (mz)
“Não conheço nenhum
exército que revela isso, não sei se a sua Força ou o exército do seu país é
daqueles vulneráveis que diz o que é que adquire. A transparência não pode
significar tornar nosso país vulnerável.”
Sr. ministro, a
imprensa internacional tem estado a noticiar que Moçambique está a comprar
aeronaves para a Força Aérea e de há dois anos para cá já foram adquiridas
cerca de 20 aeronaves. Confirma?
Adquirir 20
aeronaves não é brincadeira. Contudo, Moçambique está a organizar-se como todos
os exércitos do mundo e a Força Aérea é um dos ramos.
Sempre se adquiriu
equipamentos gradualmente. Vamos continuar a adquirir meios para o Exército,
para a Marinha de Guerra, para a Força Aérea. Vocês nunca se perguntam quando
se compra um tractor para a logística de produção, nunca questionam quando se
compra camião para carregar lenha para as FADM. Isso não pode preocupar e acho
que nem é pelo valor, e sim pela sua importância.
Neste caso, quantos
aviões é que foram comprados?
Não conheço nenhum
exército que revela isso, não sei se a sua Força ou o exército do seu país é
daqueles vulneráveis que diz o que é que adquire. As pessoas podem continuar a
dizer que comprámos isto, comprámos aquilo, mas nós não vamos dizer quantos
aviões, helicópteros, facas ou outros materiais adquiridos... não fazemos isso.
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