Primeiros dados
divulgados pela cidade mostram que 53,4% deles nasceram na Espanha, contra
34,9% no período anterior
Rafael Duque, Madri
– Opera Mundi
Os primeiros dados
divulgados pela prefeitura de Madri, capital da Espanha, sobre a campanha de
acolhida de moradores de rua nas noites mais frias do inverno revelou que, ao
contrário do ano passado, a maioria das pessoas que buscam os centros de
acolhida é espanhola. Se, na temporada de 2012-2013, 65,1% dos moradores de rua
eram estrangeiros, e apenas 34,9% espanhóis, neste inverno a porcentagem total
de nacionais chegou a 53,4%.
Os homens ainda são
a maioria entre os moradores que buscam os centros, mas a porcentagem de
mulheres subiu de 10,6% do total em 2012 para 13,4% neste ano.
A campanha começou
no dia 25 de novembro e dura 127 dias, até 31 de março. O orçamento
disponibilizado pela prefeitura ultrapassa o valor de € 1 milhão.
A oferta pública
para este tipo de serviço na capital espanhola é de 2.021 camas, e a taxa de
ocupação do principal centro de acolhida subiu de 64% no ano passado para 84%
em 2013. A prefeitura disponibiliza um serviço de transporte que leva os
moradores de rua até o local de acolhida de noite e os deixa novamente no
centro da cidade na manhã seguinte.
Campanha de
alimentos
No primeiro final
de semana de dezembro aconteceu uma grande campanha de doações de alimentos
para as famílias afetadas pela crise econômica e social que afeta a Espanha.
Organizada pelo Banco de Alimentos de Madri, a ação recolheu cerca de 1.500
toneladas de alimentos e contou com a participação de 15 mil voluntários.
Segundo o Instituto
Nacional de Estatísticas (INE), a Espanha tem uma taxa de desemprego de 25,98%,
o que representa 5,9 milhões de pessoas. Entre os jovens a situação é ainda
pior, 54,39% dos espanhóis com menos de 25 anos não encontram emprego.
Leia mais em Opera
Mundi
Sem comentários:
Enviar um comentário