As autoridades
brasileiras elevaram hoje para 45 o número de mortos causados pelas chuvas das
últimas semanas no sudeste do Brasil, fixando em sete o número de desaparecidos.
A Defesa Civil dos
Estados de Minas Gerais e de Espírito Santo confirmou hoje a morte de quatro
pessoas em diferentes acidentes ocorridos entre quinta e sexta-feira na
sequência das chuvas.
Duas das vítimas,
homens com 36 e 66 anos, morreram afogadas depois de serem arrastadas por uma
enchente em Virgolâdia (Minas Gerais), uma das mais afetadas e que na
sexta-feira foi sobrevoada pela Presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Também na
sexta-feira, um jovem de 17 anos morreu quando a sua mota colidiu contra uma
árvore derrubada pelo vendaval em Minas Gerais. As autoridades registaram ainda
a morte de uma pessoa não identificada na localidade de Pancas.
Seis pessoas
permanecem desaparecidas em Baixo Guandú e uma outra na região de Minas Gerais,
enquanto quase 70 mil pessoas se encontram desalojadas.
O período de maior
incidência de chuvas no sudeste brasileiro é entre dezembro e março, durante o
verão.
Notícias ao Minuto
com Lusa
Dilma aprova novas
regras de recursos para desastres naturais
A Presidente
brasileira, Dilma Rousseff, definiu hoje novas medidas que permitem a rápida
transferência de dinheiro federal para os estados e municípios afetados por
desastres naturais, que causaram 39 mortos e a retirada de 50 mil pessoas.
As novas regras
provisórias, divulgadas hoje no Diário Oficial da União, simplificam o envio de
recursos para as autoridades estaduais e municipais, a quem é permitido fazer
obras de reconstrução e de prevenção de desastres naturais sem aprovação prévia
dos projetos.
legislação
brasileira confere poderes ao Governo federal para efetuar a transferência de
recursos e fiscalizar o cumprimento das atividades desenvolvidas pelos estados
e municípios, que, por sua vez, devem prestar contas das atividades de
prevenção, de resposta e de recuperação perante aquele órgão.
Na terça-feira,
Dilma Rousseff sobrevoou as várias cidades inundadas e, no final da visita,
prometeu uma intervenção multissetorial dos ministérios do seu Governo no
auxílio às vítimas.
A governante
brasileira disse que a prioridade do Governo é resgatar as centenas de famílias
que ficaram isoladas em cidades alagadas devido à subida do caudal dos rios,
bem como oferecer ajuda humanitária àqueles que perderam as suas casas.
O Governo também
enviou cobertores e produtos de higiene pessoal, medicamentos, produtos
químicos para a purificação de água e várias toneladas de alimentos doados por
cidadãos.
Nas últimas horas,
as chuvas tornaram-se menos intensas, mas as equipas de resgate continuam a
busca de possíveis vítimas em estados completamente inundados, onde centenas de
pessoas têm casas em perigo de desabar.
Notícias ao Minuto
com Lusa
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