O presidente da
Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) defendeu hoje
que está «na hora de pôr um 'stop' na austeridade» e de o Governo «apontar um
caminho de sobriedade».
«Dados recentes vêm
mostrar que, no Estado, ainda não há suficiente sobriedade», disse o padre Lino
Maia aos jornalistas no final de um encontro com o vice-primeiro-ministro,
Paulo Portas, e o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota
Soares, sobre o guião para a reforma do Estado.
Para Lino Maia, é
importante que «se opte pela sobriedade e se inverta o discurso de austeridade»,
um discurso que «implica uma atitude correta».
Advertiu ainda que
«não é possível já cortar mais», comentando que, muitas vezes, se corta
naqueles em que «já não há nada para cortar».
Sobre o encontro, o
padre Lino Maia disse que foram pedido à CNIS contributos para «melhorar o
guião da reforma do estado».
«Já estamos a
estudar e a tentar dar o nosso contributo», porque há áreas em que se pode
melhorar, nomeadamente na contratualização para o desenvolvimento local e
ordenamento do território.
«Temos um país com
zonas bastante deprimidas, desertificadas», nomeadamente zonas do «interior
desertificado» e locais onde há «acumulação» de bairros sociais», adiantou Lino
Maia, lamentando que o Estado esteja a «a abandonar um bocado essas áreas».
TSF
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