O antigo autarca da
cidade Invicta, Rui Rio, que nos últimos tempos tem vindo a configurar-se como
o social-democrata que poderá discutir a liderança do partido com Pedro Passos
Coelho, continua, no entanto, a descartar essa ambição, garantindo não estar para
aí “virado”. Apresentado como um D. Sebastião por Vasco Lourenço, da Associação
25 de Abril, Rio assegurou ontem: “Não existem super-homens que possam fazer
milagres”.
O antigo presidente
da Câmara do Porto, Rui Rio, é, mais do que nunca, falado para vir a suceder a
Pedro Passos Coelho na liderança do PSD.
O ex-autarca foi,
inclusive, apresentado ontem pelo presidente da Associação 25 de Abril, Vasco
Lourenço, como um "novo D. Sebastião". Porém, Rio salvaguardou:
"Pode existir em parte esse sentimento" mas não há nem Portugal nem
em lado algum um "super-homem" capaz de "fazer milagres".
E, prosseguiu,
"as pessoas poderão ter mais simpatia por [pessoa] A ou [pessoa] B, mas é
bom que fique claro que não há super-homens em lado nenhum. Antes
houvesse".
Quanto ao seu
futuro nas lides políticas do País, o social-democrata, que falava aos
jornalistas após um almoço na Associação 25 de Abril, onde interveio sobre o
40.º aniversário da Revolução dos Cravos, que se assinala em 2014, comentou:
"A seu tempo saberão, mas é capaz de não demorar muito", até porque
está já "mais ou menos" fechado.
Se passará ou não
por um braço de ferro com o actual primeiro-ministro, Rio salientou não estar
"para aí virado". “Estou interessado em participar civicamente”,
contudo, "não tomarei iniciativa para influenciar" a situação do
País, assinalou.
Notícias ao Minuto
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