Jornal de Angola -
editorial
O combate ao crime
empreendido pela Polícia Nacional produziu resultados satisfatórios em 2013, de
acordo com o comunicado final da Reunião do Conselho Consultivo Alargado do
Comando-Geral da Polícia Nacional, que teve lugar na semana passada em Luanda.
O comunicado refere que esses resultados satisfatórios foram obtidos na luta
contra a criminalidade económica, fiscal, imigração ilegal, falsificação de
moeda e documentos financeiros. Verifica-se que a nossa Polícia faz uma luta
transversal contra todos os fenómenos que ponham em causa a ordem e a segurança
públicas, estando para tal a aumentar a sua capacidade operacional, de modo a
neutralizar com maior rapidez e eficiência os marginais ou grupos de marginais,
autores de crimes diversos.
A nossa Polícia
Nacional já percebeu que, para fazer face aos diversos tipos de crime, tem de
aperfeiçoar as suas competências, uma vez que a criminalidade se tem
manifestado com um crescente grau de sofisticação.
A formação é uma das principais vertentes da preparação da nossa Polícia, que tudo faz para estar à altura da dimensão dos problemas da criminalidade. Uma excelente preparação por parte dos efectivos da Polícia é garantia de menos crimes. Estando em curso o plano de modernização e desenvolvimento da Polícia para o quinquénio 2013 -2017, isso dá-nos fortes esperanças de que à medida que os anos forem passando, maior será o nível de organização dos efectivos daquela importante corporação, no interesse de toda a comunidade.
Uma Polícia eficiente e bem organizada é bom para as populações, que se sentirão seguras nas áreas em que residem, a qualquer hora do dia. As nossas autoridades têm prestado muita atenção às questões de segurança das populações, o que pode ser aferido pelas intervenções constantes da Polícia em diferentes áreas, em particular naquelas em que se registam elevados índices de criminalidade.
A Polícia Nacional tem atendido às preocupações das populações, tendo-se assistido em 2013 a um policiamento de proximidade, o que fez aumentar sobremaneira a confiança dos cidadãos na corporação. Um policiamento de proximidade permite, por exemplo, que os cidadãos tenham um rápido acesso a efectivos da Polícia, em caso de necessidade, e inibe potenciais criminosos de cometerem actos ilegais.
Há uma grande preocupação das autoridades policiais em aperfeiçoar permanentemente a sua actuação visando garantir também a segurança efectiva em áreas específicas, como é o caso dos os estabelecimentos de ensino. É conhecida a Brigada de Segurança Escolar que tem desempenhado um papel importante na protecção das escolas e tratamento de casos em que estão envolvidos membros da comunidade em conflito com a lei, em particular menores.
O tratamento de casos em que estejam implicados menores requer, pela idade das pessoas envolvidas, uma preparação cuidadosa dos efectivos da Polícia e uma colaboração estreita entre esta corporação e organismos como o Julgado de Menores, o Instituto Nacional da Criança (INAC) e a UNICEF. Angola tem muitos estabelecimentos de ensino em que estudam menores e, onde há pessoas, é susceptível haver problemas, pelo que a Brigada de Segurança Escolar tem actuado no sentido da prevenção da criminalidade, assegurando a ordem em locais em que há uma considerável concentração de pessoas.
Para os cidadãos é sempre motivo de satisfação o facto de haver resultados satisfatórios na actuação da Polícia contra a criminalidade. Uma diminuição dos índices de criminalidade assegura a circulação das pessoas e dos seus bens com segurança, permitindo aos cidadãos poderem realizar as suas diversas actividades. O combate continuado que em 2013 se fez ao crime, organizado ou não, vai ser de novo uma realidade em 2014, e o recente Conselho Consultivo Alargado do Comando Geral da Polícia Nacional deixou a convicção de que muita coisa vai mudar.
Espera-se, naturalmente, no novo ano, novas atitudes, maior disciplina e empenho no combate difícil, mas necessário, contra os criminosos, em prol da instauração e manutenção da paz social. As palavras do comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, no final do Conselho Consultivo, são elucidativas e deixam antever um redobrar de esforços por parte da Polícia Nacional na luta contra a criminalidade. Ambrósio de Lemos quer efectivos da Polícia a “prepararem-se convenientemente para as suas tarefas diárias e a enfrentarem 2014 com muita garra, força, ponderação, moderação e, acima de tudo, um profissionalismo aperfeiçoado”. Que a Polícia Nacional continue a obter bons resultados na sua nobre missão de proteger diariamente os cidadãos e os seus bens, para que tenhamos uma sociedade em que aspessoas possam concentrar-se nas tarefas da reconstrução nacional, sem temer pelas suas vidas ou pela sua integridade física.
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