Cerca de 1200
militantes do PAIGC, partido histórico da luta anticolonial e da independência
da Guiné-Bissau, iniciam esta quinta-feira, 30, uma reunião de quatro dias em
Cacheu, no norte do país. O congresso tem como ponto partida rever os estatutos
e eleger o futuro líder do partido, que deverá substituir Carlos Gomes.
Segundo a rádio
RFI, para além de rever os estatutos do PAIGC, vai estar na mesa duas propostas
que defende modelos de organização assentes na liderança de um secretário geral
ou de um presidente, com prerrogativas distintas quer ao nível partidário, quer
ao nível do Estado.
O Congresso deverá
eleger um líder para o PAIGC, que vai substituir Carlos Gomes Júnior, derrubado
pelo golpe militar de 12 de Abril de 2012, e que se exilou em Portugal.
Estão na corrida
para secretário-geral, Domingos Simões Pereira, Aristides Ocante da Silva,
Cipriano Cassamá e Daniel Gomes, e para presidente, Braima Camará, Carlos
Correia e Satu Camará.
O novo presidente
do partido terá a missão de aplicar a estratégia do PAIGC, para as próximas
eleições de marco próximo.
A Semana (cv), com África
21 digital
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