domingo, 26 de janeiro de 2014

Portugal: A BANALIDADE DO GOVERNO TRAPALHÃO

 

Balneário Público
 
Passos Coelho foi reeleito para dirigir o PSD. Cerca de 90 por cento dos militantes presentes votaram nele. Era o único candidato. Afinal ele até tem andado a distribuir bons “tachos” aos boys e à girls daquele burgo partidário. Os portugueses são quem paga. Assim não custa nada armar-se em benemérito. Tudo se compra. Tudo se vende. Não existem almoços grátis. Passos, desta vez, parece que preferiu falar verdade (alguma vez haveria de acontecer). Disse ele: “Sabemos que não teremos um milagre económico em maio deste ano. Que quando fecharmos o período de assistência económica e financeira ainda teremos desafios muito importantes para enfrentar, seja ao nível do desemprego, seja ao nível da coesão social, coesão territorial e recuperação económica”. Desmentiu assim o trapalhão seu parceiro de governo, ministro da economia, Pires de Lima – que em finais de outubro dissera que “Está em curso um «milagre económico» em Portugal”. Não há milagre económico, até maio, disse Passos ontem. Não vai haver milagre económico nenhum enquanto estes inqualificáveis mancebos forem detentores dos poderes. E aquela mafia detém quase todos os poderes. Incluindo Belém, que amortece, protege e anula as quedas do governo seu comparsa. Está quase tudo dito. Ou melhor: quando estes mancebos falam, vomitam palavras eivadas das banalidades próprias de um governo e rebanho político trapalhão. Ontem Passos disse assim, amanhã dirá de outro modo, nas eleições já vai acenar com um “milagre” enganador que lhe permita conseguir mais votos dos incautos… ou estúpidos. Passos, o salvador. Passos, o mentiroso, o trapalhão.
 
Manuel Tiago
 
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