O presidente do
CDS-PP acusou hoje o secretário-geral socialista de querer o fim do programa de
assistência em maio e como a Irlanda e, ao mesmo tempo, defender que o Tribunal
Constitucional "deite abaixo" as medidas que o viabilizam.
"Não é
possível dizer de manhã que se defende que Portugal termine o programa em maio
e que até devemos sair do programa como a Irlanda, e depois, à tarde, no mesmo
dia, querer que o Tribunal Constitucional deite abaixo todas as medidas que
viabilizam que Portugal termine o programa em maio", afirmou Paulo Portas.
"É querer tudo
e o contrário de tudo", declarou, dirigindo-se diretamente ao líder
socialista, António José Seguro, com "amena clareza e divergência".
Na sua primeira
intervenção perante o XXV Congresso do CDS-PP, que decorre hoje e domingo em
Oliveira do Bairro, no distrito de Aveiro, Portas manifestou a "singular
obsessão" de que "Portugal seja um país normal".
"Quero que os
portugueses tenham a ambição de poder viver normalmente em Portugal. Por isso,
não contribuirei para dinamitar possibilidade de chegarmos a essa normalidade
e, por isso, eu sei que é preciso terminar com a excecionalidade em que temos
vivido", disse.
Lusa, em Notícias
ao Minuto
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