Díli, 15 jan (Lusa)
- Mais de 170 polícias de Timor-Leste entregaram hoje o seu material usado para
a prática de artes marciais para assinalar a aplicação da resolução do Governo
que proibiu três grupos e suspendeu a prática daquela atividade no país.
"A cerimónia
pretendeu marcar a entrega dos atributos de artes marciais de 174 membros da
Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e demonstrar que estamos a aplicar a
resolução do Governo", afirmou o comandante geral da PNTL, comissário
Longuinhos Monteiro.
No ano passado, o
Governo de Timor-Leste determinou a extinção de três grupos de artes marciais e
"tolerância zero" para elementos das forças de defesa e segurança que
participem naquela prática.
O Conselho de
Ministros determinou a extinção dos grupos de artes marciais designados por
PSHT, CORK e KERAK SAKTI.
No final de 2012, o
Governo já tinha renovado a suspensão para a prática de todas as atividades dos
grupos de artes marciais, que foram proibidas em dezembro de 2011.
Segundo Longuinhos
Monteiro, a PNTL continua a "controlar aquelas atividades" e a pedir
aos praticantes de artes marciais, enquanto cidadãos, que ajudem a polícia a
minimizar os conflitos que põem em causa a segurança nas comunidades.
Números divulgados
hoje pela PNTL indicam que desde julho de 2013, no âmbito da aplicação da
resolução do Governo, 993 pessoas entregaram os atributos de artes marciais,
174 dos quais membros da PNTL, e que 12 pessoas foram presentes ao Ministério
Público.
Os praticantes de
artes marciais ficaram em 2007 associados à escalada de violência urbana e de combates
de rua na capital de Timor-Leste e alguns dos líderes dos grupos mais
conhecidos foram presos ou envolvidos em processos judiciais.
MSE // VM - Lusa
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