Bissau, 18 fev
(Lusa) - Timor-Leste vai ajudar a reformar as Forças Armadas da Guiné-Bissau
após as eleições gerais previstas para este semestre, anunciou hoje Mari
Alkatiri, enviado do Estado timorense a Bissau.
Numa visita de
cinco dias, Mari Alkatiri vai encontrar-se com atores políticos e sociais para
saber dos preparativos para as eleições gerais, analisar os apoios que
Timor-Leste tem dado ao processo e ainda perspetivar ações a serem
desenvolvidas com o futuro Governo guineense.
Em relação aos
apoios ao processo eleitoral, Alkatiri, que se encontrou esta manhã com a
direção da Comissão Nacional de Eleições, diz ter constatado "um grande
entusiasmo" dos guineenses pelo facto de, pela primeira vez, o
recenseamento ter sido feito de forma eletrónica.
O responsável
timorense acredita que estão criadas as condições para que as eleições decorram
com tranquilidade, mas apelou às autoridades eleitorais guineenses a explicarem
"de antemão" aos partidos políticos e aos candidatos concorrentes
"todos os pormenores das listas eleitorais".
Mari Alkatiri
reuniu-se também com os representantes da sociedade civil e considerou
indispensável "encontrar fundos" para campanhas de educação cívica
junto dos eleitores.
Durante a visita a
Bissau, o responsável timorense deve ainda encontrar-se com o
primeiro-ministro, Rui de Barros, e com o presidente de transição, Serifo
Nhamadjo, bem como com o chefe das Forças Armadas, António Indjai.
Após as eleições e
com um novo Governo legitimado pelo voto popular, Timor-Leste estará disponível
para apoiar a reforma do setor militar trazendo as experiencias em curso no
país, notou Mari Alkatiri.
Segundo sugeriu, a
reforma poderia passar pela desmobilização de efetivos, que seriam inseridos na
vida civil, mas mantendo as suas patentes.
Também após as
eleições, Timor-Leste pensa ajudar a Guiné-Bissau ao nível da Saúde Pública,
numa ação concertada com o governo de Cuba, pagando a deslocação e a estadia de
médicos e especialistas cubanos.
Sobre o futuro,
Alkatiri afirmou que apesar das "frustrações que possam ter havido ao
longo dos últimos 40 anos", a Guiné-Bissau "é um país
promissor".
MB // PJA - Lusa, em Sapo TL, com foto gentilmente cedida por Filomena Henrique
1 comentário:
as reformas nas forças armadas da guiné bissau deve ja começar no general ditador senao nao vale a penas. este senhor merece ser entregue aos americanos junto ao BUBO NAN TCHUTO.Este esta a sua espera para se fazerem golpes militares nas prisoes americanas,sao os dois bandidos do mesmo grau.
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