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Os líderes dos três
principais partidos da oposição assinaram hoje um acordo com o Presidente da
Ucrânia, Viktor Ianukovitch, para pôr fim à crise.
O acordo, assinado
no palácio presidencial na presença dos mediadores europeus, prevê nomeadamente
a antecipação das eleições presidenciais, a formação de um Governo de coligação
e uma reforma constitucional que recupere a limitação dos poderes presidenciais
da Constituição de 2004.
Os líderes dos três
partidos da oposição com representação parlamentar -- Vitali Klitschko, Arseni
Iatsenuk e Oleg Tiagnibok - assinaram o documento, assim como os ministros dos
Negócios Estrangeiros da Alemanha, Frank Walter Steinmeier, e polaco, Radoslaw
Sikorski, segundo a agência France Presse.
O representante da
Rússia não assinou.
Os manifestantes da
praça da Independência, representados pelo "Conselho Civil de
Maidan", aprovaram antes o acordo alcançado, na condição de o ministro do
Interior, Vitali Zakhartchenko, não integre o novo Governo e de o
procurador-geral, Viktor Pchonka, ser afastado do cargo, ambos pela sua
responsabilidade na repressão policial e judicial das manifestações.
O acordo foi
alcançado depois de os violentos confrontos entre polícia e manifestantes dos
últimos dias terem feito cerca de 100 mortos, segundo números da oposição.
A crise política na
Ucrânia iniciou-se há exatamente três meses, depois de Ianukovitch suspender os
preparativos para um acordo com a União Europeia, e agravou-se em finais de
janeiro, quando se registaram as primeiras mortes, com a aprovação de leis
limitando a liberdade de manifestação.
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