A preocupação é do
director do Centro de Integridade Pública de Moçambique Adriano Nuvunga, em
entrevista à VOA em Washington.
Álvaro Ludgero
Andrade – Voz da América
A corrupção em
Moçambique é uma coisa séria e começa a ganhar contornos preocupantes que podem
colcocar em causa o futuro do país, ao ponto de o Estado poder ser rico mas ter
uma população pobre.
A preocupação é do director do Centro de Integridade Pública de Moçambique
Adriano Nuvunga, em entrevista à Voz da América em Washington.
O Centro de Integridade Pública de Moçambique está muito preocupado com a
corrupção no país que começa a ganhar contornos preocupantes.
Segundo o seu director Adriano Nuvunga, o problema deixou de ser o que se pode
chamar a pequena corrupção, mas sim aquela que envolve conflitos de interesses.
"Os senhores da luta da libertação está a transformar-se nos principais
empresários, aproveitando os recursos do pais e abrindo caminho para grandes
conflitos de interesse", explica Nuvunga.
Para aquele responsável, cujo centro de integridade pública tem produzido
relatórios sobre o uso dos recursos naturais e seus proventos e alertado para a
corrupção, o grande perigo é que o futuro do país possa vir a ser minado se não
houver um forte combate à corrupção.
Para evitar males maiores, Adriano Nuvunga recomenda a adopção de nomas que se
aplicam a nível internacional.
O Centro de Integridade Pública é uma entidade que pretende promover a promoção
da integridade, da transparência, da ética e da boa governação na esfera
pública, assim como a promoção dos direitos humanos em Moçambique.
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