Encontro resultou
em tréguas mas sem decisões
Marcos Celso - RTP
Está tudo bem entre
a Associação 25 de Abril e a presidente da Assembleia da República depois do
encontro desta quarta-feira em Lisboa. No entanto, a reunião, que surgiu a
pedido de Assunção Esteves, não teve resultados concretos sobre a realização
dos discursos solicitados pelos "capitães de Abril" na sessão dos 40
Anos da Revolução. O problema sobre a ida dos "capitães" à sessão
solene no parlamento ainda está por solucionar, com a segunda figura do Estado
a sublinhar que não é a mesma coisa os antigos militares estarem presentes e
não estarem.
Por agora, é este o
resultado da conversa entre Assunção Esteves e a direção presidida por Vasco
Lourenço, um diálogo que teve lugar na Associação 25 de Abril.
Assunção Esteves demonstra empenho em encontrar uma solução e fala em ruído na
praça pública que gerou alguma confusão.
A mesma responsável vai ainda esta quarta-feira encontrar-se com os líderes dos
Grupos parlamentares para uma reunião ao final da tarde. Não é uma conferência
de líderes, mas a presidente da AR quer conversar sobre a sessão solene dos 40
Anos do 25 de Abril. (RTP)
Assunção do
desplante e da hipocrisia
É evidente que os
modos e a inapetência de Assunção Esteves para exercer o cargo de Presidente da
Assembleia da República e a segunda figura da República já são dado adquirido há
muito tempo. Desta vez foi com os Capitães de Abril, um triste “quadro” já
conhecido com a famosa frase “o problema é deles” e que nem merece mais referências. Constatada a “argolada compulsiva” de Assunção eis que a sujeita se dispôs a ir à
Associação 25 de Abril falar com os Capitães de Abril. De nada vai servir. O
errado está feito. A máscara caiu há muito em Assunção, no governo, em Cavaco
Silva: querem subverter o 25 de Abril ao seu modo salazarento (como se fosse quase nada) e com o maior revanchismo e
reacionarismo possível.
Contas feitas serve
o dito “quem tem cu tem medo”. Lá foi Assunção a rastejar como uma lombriga visitar
os Capitães à associação. Porte e palavras de alguém recheado de desplante e a
transbordar de hipocrisia – característica quase comum em todo o governo e em
Cavaco Silva, para não falar da generalidade dos políticos dos partidos do “arco
da governação”. Assunção foi para meter água na fervura, os Capitães
receberam-na, mas só eles sabem muito bem o que pensam e o que podem fazer… (Redação
PG-MM)
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