Coque Mukuta – Voz da
América
As autoridades
angolanas ainda não se pronunciaram sobre o desaparecimento em Luanda da
jornalista e professora universitária guineense, Milocas Pereira, há mais de um
ano, e o suposto assassinato pela polícia de um cidadão também guineense,
António Maurício Bernardo.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos publicou recentemente uma carta aberta
enviada ao Procurador-Geral da República de Angola, João Maria de Sousa,
exigindo que se investiguem os dois acontecimentos.
Até ao momento nem a Polícia Nacional nem a Procuradoria-Geral da República se
pronunciou sobre os desaparecimentos.
O jornalista Reginaldo Silva que acompanha os dois casos diz não ser novidade o
desaparecimento de cidadãos em Angola, e que pelo que nota não há qualquer
vontade das autoridades angolanas em esclarecem o assunto.
“Não é novidades que aqui desaparecessem cidadãos,” disse.
“Desde 77, que vêm desaparecendo cidadãos e sem qualquer explicação,”
acrescentou Silva para quem “parece que não há uma clara vontade das
autoridades em esclarecerem pelo o tempo que se arrasta e até agora não ouvimos
nenhum pronunciamento das autoridades” .
Miloca Pereira desapareceu em Júlio de 2012 e António Maurício Bernardo, foi
encontrado morto numa das celas da 23ª esquadra Polícia Nacional do município
da Samba.
Não se sabe quais são as razões da detenção do cidadão António Maurício
Bernardo.
Sem comentários:
Enviar um comentário