O Governo anunciou,
esta terça-feira, quais as medidas a aplicar que permitirão alcançar uma
poupança de 1.400 milhões de euros. Redução de custos com os ministérios, com
consultadorias, com concessões e ainda a diminuição do número de funcionários
públicos são as principais medidas que vão permitir cumprir o objetivo do
défice. Salários e pensões vão ficar de fora dos sacrifícios, garantiu Maria
Luís Albuquerque.
A ministra das
Finanças, Maria Luís Albuquerque, revelou hoje ao país quais as medidas
aprovadas, em sede de Conselho de Ministros, e que vão permitir ao Estado
poupar 1.400 milhões de euros, sublinhando que “não haverá aumento de impostos
e não haverá adicional esforço sobre salários e pensões”.
Assim, ficou
decidido na reunião extraordinária entre os governantes que é necessário
reduzir custos nos ministérios “com reorganizações, fusões e outras medidas de
eficiência”. A poupança que será alcançada com esta decisão ascenderá a 730
milhões de euros.
E mais. A redução
de custos vai englobar também setores como a consultadoria, pareceres técnicos
e ainda as tecnologias de informação e comunicação, sendo que com isto o
Executivo conseguirá poupar cerca de 320 milhões de euros, adiantou
Albuquerque.
A responsável pela
tutela das Finanças explicou ainda que a “redução do número de funcionários
públicos através de aposentações e rescisões amigáveis” concretizar-se-á numa
poupança de 180 milhões de euros.
O setor empresarial
do Estado, em especial no que diz respeito a concessões, fusões e à redução das
indemnizações compensatórias, vai ser outro dos que não vai escapar ao esforço
necessário para cumprir a meta de 2,5% do PIB estipulada para o próximo ano.
Assim, revelou a ministra, é esperada uma poupança de 170 milhões.
“As poupanças que
estamos a falar são de reorganização de serviços, são muitas medidas diferentes
e que têm a ver com fusões de funções, centralização de serviços, que permitem
gerar poupanças. Temos um conjunto de poupanças que refletem esta reorganização.
Isto é a Reforma do Estado. À medida que tornamos os serviços mais eficientes,
gastamos menos recursos. Tudo isso permite pensar nos serviços públicos de
forma diferente”, concluiu a Albuquerque.
Patrícia Martins
Carvalho – Notícias ao Minuto
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