A tabela salarial
única, a lei dos despedimentos e a reforma do sistema de pensões são os temas
sobre ao quais o Governo deveria ter dado hoje uma explicação, na perspetiva do
secretário-geral da CTGP. Arménio Carlos considera que o Executivo “anunciou medidas
em termos gerais, mas deixou os pormenores” para depois das eleições europeias.
O secretário-geral
da CGTP lançou hoje duras críticas ao Governo, no seguimento do anúncio feito
pela ministra das Finanças sobre os cortes a aplicar em 2015, dizendo que esta
“anunciou medidas em termos gerais, deixando os pormenores” para depois das
eleições europeias.
“Não foi feita
nenhuma referência em relação ao que o Governo pensa fazer com tabela salarial
única, com a lei dos despedimentos e com a reforma do sistema de pensões”,
lamentou Arménio Carlos, em declarações aos jornalistas, na sede da central
sindical.
Na opinião do
sindicalista, se o Executivo não cortar nos salários base, vai fazê-lo por via
dos subsídios e das horas extraordinárias. Arménio Carlos lamenta que não
tenham sido anunciadas medidas “que toquem nos lobbies da energia e o setor
financeiro”.
O representante da
central sindical aproveitou, ainda, para lançar um repto ao Governo: “A 27 de
maio faz 40 anos desde que foi instituído o salário mínimo. Esperamos que o
Governo aumente o valor para 515 euros no dia 1 de junho de 2015. 40 anos
depois, fica-lhe bem”.
Goreti Pera – Notícias
ao Minuto
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