Duarte Lima está
acusado de três crimes de burla qualificada, dois crimes de branqueamento de
capitais e um crime de abuso de confiança na forma agravada
O tribunal
decretou hoje a libertação de Duarte Lima, que se encontrava em prisão
domiciliária, por considerar que o perigo de fuga está diminuído, disse à Lusa
o advogado do arguido.
"Houve
reapreciação da medida de coação e considerou-se que o perigo de fuga e outros
do género estão diminuídos", disse Raul Soares da Veiga, que se mostrou de
acordo com a decisão judicial, embora a tenha considerado "tardia".
O advogado referiu
que a medida de coação de prisão domiciliária de Duarte Lima foi substituida
por Termo de Identidade e Residência e proibição de viajar para o estrangeiro.
Em meados de março,
a 7.ª Vara Criminal de Lisboa manteve a prisão domiciliária aplicada a Duarte
Lima, um dos seis arguidos em julgamento no processo relacionado com aquisição
de terrenos no concelho de Oeiras, através de empréstimo concedido pelo BPN.
Duarte Lima, que
estava detido desde 17 de novembro de 2011, está acusado de três crimes de
burla qualificada, dois crimes de branqueamento de capitais e um crime de abuso
de confiança na forma agravada, esteve em prisão preventiva até maio de 2012, altura
em que foi alterado o regime.
O filho de Duarte
Lima, Pedro Lima, foi detido juntamente com o pai, mas acabou por ser sido
libertado após pagamento de caução de meio milhão de euros.
Pedro Lima está
indiciado da prática de um crime de burla qualificada e de um de branqueamento
de capitais.
Lusa, em jornal i
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