Correio do Brasil, com Reuters - de Abidjan
Após
ser submetido a tratamento com um medicamento experimental, um médico dos
EUA que contraiu ebola de pacientes que tinham o vírus na Libéria recebeu alta
de um hospital nos Estados Unidos , informou a instituição de caridade da qual
ele faz parte.
Kent
Brantly recebeu o medicamento ZMapp, usado em alguns poucos pacientes no surto
de Ebola na África Ocidental e produzido pela Mapp Biopharmaceutical, empresa
com sede nos Estados Unidos. A Mapp diz que o estoque da droga está esgotado.
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Estou maravilhado com o espírito corajoso do dr. Brantly enquanto ele lutou
contra esse vírus horrível com a ajuda de uma equipe muito competente e
atenciosa no hospital da Universidade Emory – disse o presidente da Samaritan’s
Purse, Franklin Graham, em comunicado.
A
Organização Mundial de Saúde informou na quarta-feira que 2.473 pessoas
foram infectados e 1.350 morreram desde a identificação do surto de
ebola em regiões remotas no sudeste da Guiné em março.
A
OMS disse que nenhum caso da doença foi confirmado fora de Guiné, Serra Leoa,
Libéria e Nigéria, países afetados pelo surto, apesar de suspeitas terem
surgido em outros lugares.
Uma
autoridade de saúde do Togo disse nesta quinta-feira que dois casos suspeitos,
incluindo um velejador das Filipinas, foram examinados em busca do vírus.
Três
médicos africanos, também tratados com o ZMapp na Libéria, demonstraram
notáveis sinais de melhora, disse o ministro da Informação da Libéria, Lewis
Brown, à agência inglesa de notíciasReuters na terça-feira.
Na
foto: A Organização Mundial de Saúde informou na quarta-feira que 2.473 pessoas
foram infectados
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