O
presidente da Rússia, Vladimir Putin, opina que para pôr fim à violência e
estabilizar a situação no sudeste da Ucrânia ambas as partes conflitantes têm
de coordenar e realizar uma série de ações concretas.
“Primeiro,
será necessário suspender as ofensivas militares ativas empreendidas pelas
forças armadas e milícias do sudeste na direção de Donetsk e Lugansk”, anunciou
Putin numa conversa com jornalistas. Explicou que, durante a sua viagem à
Mongólia, ele traçou seu próprio plano de regularização da crise ucraniana que
passamos a transcrever:
Segundo
ponto do plano é retirar as tropas ucranianas para uma distância que exclua a
possibilidade de ataques de artilharia pesada e sistemas de fogo simultâneo.
Terceiro,
garantir a realização de uma supervisão internacional objetiva sobre a
observância do cessar-fogo e o monitoramento da situação que se crie, deste
modo, na zona de segurança.
Quarto,
excluir o emprego de aviação militar contra a população civil e as povoações na
zona do conflito.
Quinto,
organizar a troca de prisioneiros pela fórmula “todos por todos” sem quaisquer
condições prévias.
Sexto,
abrir corredores humanitários para a deslocação de refugiados e o fornecimento
de cargas humanitárias para cidades e vilas de Donbass, regiões de Donetsk e
Lugansk.
Sétimo,
garantir a possibilidade de envio, para as vilas afetadas pela guerra, de
brigadas de socorro, incumbidas de reabilitar as infraestruturas sociais e
econômicas.
Na
opinião de Putin, os acordos definitivos entre as autoridades de Kiev e
representantes do Sudeste “poderiam ser alcançados e firmados no decurso de uma
reunião do Grupo de Contato, agendada para o dia 5 de setembro”.
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