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Folha 8, 15 novembro 2014
A
MARY MARY LDA, Limpeza e Higiene, com uma facturação/mês de USD 50.000,00
(cinquenta mil dólares); A
DERINAIRA LDA, moto boys, factura mensalmente USD 15.000,00 (quinze mil
dólares).
O
caricato, segundo a fonte do F8, é nenhuma das empresas atrás citadas,
possuirem alvará comercial, logo, não pagam impostos. “Mas isto não importa,
para a Caixa Social do Interior, tão pouco para o ministro, porquanto as
pessoas estão conotadas, nomeadamente, a sobrinha, Sandra Montenegro, a Neidi Pimentel
e o Rui Vilhena”.
DIRECTOR
DÁ CONTRATO DE 1 MILHÃO USD AO FILHO E CARRO PÚBLICO
E
numa clara demonstração das primeiras servirem interesses dos titulares do
ministério, o director é acusado de não deixar os créditos todos em mãos
alheias e vai daí, contrata a empresa COMPUSERV LDA, de montagem de cabos de
informática, pertencente a um dos seus filhos, Miguel Kimanima, que teve um
contrato de prestação de serviço, avaliado em cerca de USD 1.000.000,00 (um
milhão de dólares).
“A
Caixa Social é responsável pelas pensões de reforma, de sobrevivência,
subsídio por morte, ex-Minse, pagamentos de alguns contratos com os condomínio
Acácias, lmogestin e a conta corrente, portanto tem muitas contas e movimenta
muito dinheiro, logo, nos espanta que o ministro não saiba de todos estes
desvios”, disse ao F8, o economista Júlio Dante. (clicar imagem para ampliar)
A
fonte de financiamento da Caixa Social, são o Orçamento Geral do Estado e os
descontos mensais realizados nos salários dos efectivos do regime de carreira
especial da Polícia Nacional, SME, Seviços Prisionais e Serviços de Bombeiros
que rondam cerca de USD 30.000.000,00 (trinta milhões de dólares/mês).
“Eles
como viram que existe um descontentamento, para calar a boca dos trabalhadores,
decidiram dar viaturas Hiunday Accent, a três quadros das Finanças, para estes
ficarem calados. Mas logo depois numa clara demonstração de nepotismo, o
director comprou mais uma viatura para o seu filho Miguel Kimanima, que, por
sua vez, ordenou a financeira que lhe entregasse USD 6.500,00 (seis mil e
quinhentos dólares) para compra de jantes especiais, música e uma capota. É
assim que os reformados vêem o seu dinheiro a ser esbanjado”.
É
pois dentro deste quadro, denuncia a fonte, que um técnico médio, afecto ao
departamento de Finanças, conhecedor destas trapaças, tendo contraído
matrimónio em 2013, enedereça uma carta, em Abril, deste ano, em jeito de
chantagem, solicitando a devolução dos valores gastos no seu casamento e,
caraicatamente, a Caixa Social do Ministério do Interior concedeu-lhe a
quantia certa de USD 15.000,00 (quinze mil dólares).
Durante
mais de uma semana, F8 tentou entrar em contacto com o director-geral da Caixa
de Protecção Social do Ministério do Interior, mas sem sucesso, pois este
tinha os telefones indisponíveis e outras vezes sem atender.
Uma
instituição que deveria ter nobreza nos seus actos, confunde-se com um covil
de larápios, onde vigora a tese: ROUBAR É UM DIREITO REVOLUCIONÁRIO.
*Continua
na próxima edição
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