Barclays, CNBC, The
Wall Street Journal, Merrill Lynch, Credit Suisse, JPMorgan, todos estão de
acordo: o Podemos representa um elemento “desestabilizador” que deve ser
travado por forma a não pôr em causa os interesses dos mercados financeiros.
Propostas como a da auditoria para renegociar a dívida pública e privada são
motivo de “inquietação”.
Após o Barclays ter
alertado para os efeitos nefastos do “forte crescimento” do partido Podemos e
do fortalecimento da luta pela autodeterminação na Catalunha, e da CNBC ter
feito eco do relatório do banco, assinalando que o Podemos é um fator
“desestabilizador”, eis que o JPMorgan vem referir que aqueles que já
investiram na dívida espanhola devem estar inquietos devido ao peso crescente
que o partido está a atingir junto do eleitorado espanhol.
Os analistas do
banco norte-americano, citados pelo Expansión, referem o facto de este
"movimento radical estar a ganhar terreno continuamente", destacando
que os investidores detentores de dívida espanhola podem estar "inquietos
com as promessas [do Podemos], como a da auditoria para renegociar a dívida
pública e privada". Neste contexto, os economistas do JPMorgan aconselham
os investidores a apostarem na dívida irlandesa.
Por outro lado, o
banco norte-americano também nomeia as consequências penalizadoras para a
economia espanhola face a uma maior autonomia fiscal da Catalunha.
Também o Merrill
Lynch, o Credit Suisse e o The Wall Street Journal já tinham acenado com os
problemas políticos e económicos que poderiam resultar de um resultado
eleitoral favorável ao Podemos.
A Secretária geral
do PP, María Dolores de Cospedal, deixou esta semana o aviso: o Podemos é
“muito perigoso para o sistema, para a democracia, a liberdade de imprensa e
tudo o que foi conquistado” no Estado Espanhol.
Esquerda, em Notícias
internacional
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