A
85ª ronda do diálogo político entre o Governo e a Renamo, que teve lugar última
segunda-feira, em Maputo, terminou sem consenso quanto ao modelo de integração
das forças residuais do maior partido da oposição em Moçambique nas Forças de
Defesa e Segurança (FDS), no âmbito do acordo de cessação das hostilidades.
O
chefe da delegação do Governo, José Pacheco, disse não se tratar de
divergências entanto que tal, mas de problemas de interpretação dos
dispositivos referentes à integração das forças residuais da Renamo.
Para
uma integração correcta, o Governo continua a privilegiar a entrega de uma
lista exaustiva dos militares da Renamo beneficiários deste processo, de acordo
com a patente que cada um ostenta.
Sobre
esta matéria, o chefe da delegação da Renamo no diálogo, Saimone Macuiane,
disse que o seu partido exige que ao nível das FDS haja uma partilha de
responsabilidades no comando, “o mesmo que dizer onde o comandante vem da parte
do Governo, o vice deve vir da Renamo e vice-versa. O mesmo deve acontecer em
relação à polícia”.
O
País (mz)
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