O
governador da província de Luanda, Graciano Domingos, afirmou este domingo, que
o povo angolano jamais abdicou de ser o protagonista da construção da história
e da necessidade de ser livre e respeitado a nível do mundo.
O
governador, que falava no acto central do 4 de Janeiro, que marcou o 54º
aniversário do Dia dos Mártires da Repressão Colonial, ocorrido no memorial
António Agostinho Neto, considerou que apesar do massacre e deportação a que
foram submetidos ao longo dos anos, os angolanos nunca negociaram o direito de
serem livres.
Segundo
o responsável, o 04 de Janeiro é uma data que simboliza a resistência
coordenada do povo angolano, no sentido de se obter a nacionalidade, o respeito
e uma nação.
"O
acto que aqui existe neste lugar é precisamente o tributo àqueles que
anonimamente morreram na convicção de que doando a sua vida, doando o seu bem
mais precioso estavam de facto a semear a árvore da liberdade, não foi em
vão", frisou.
Referiu
que a independência registada no país, assim como a autonomia dos angolanos a
todos os níveis, são frutos das sementes brotadas, caracterizadas por longos
anos de sacrifícios e dificuldades.
Para
Graciano Domingos, Angola hoje é um país com uma liderança forte, com rumo
certo, um povo generoso e patriota, graças ao espírito patriótico dos heróis do
04 de Janeiro.
O
4 de Janeiro, dia dos Mártires da Repressão Colonial, foi instituído em
homenagem aos compatriotas angolanos assassinados pelo exército português, na
Baixa de Cassanje, província de Malanje.
Angop
/ Novo Jornal (ao)
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