Flávio
Leandro - Afropress
Meus
amigos e minhas amigas,
Lamentavelmente
para a raça negra original – não a profissional, que vive da problemática da
própria raça para objetivos escusos e pessoais – a indicação da nova ministra
da SEPPIR é a única represente da raça negra num ministério composto de trinta
e nove pastas.
Um
Governo que durante a campanha contou com o apoio de negro pregando o
evangelho, negro dançando e fazendo macumba, negro jogando capoeira, negro
apresentando o reisado, negro apresentando o maracatu, negro sambando, negro
preparando deliciosas culinárias, negros promovendo eventos artísticos e
culturais diversos, e que foi primordial para a vitória da candidata Dilma.
Esse
Governo, como seus antecessores, enfiou mais uma vez goela abaixo da negritude
o cala a boca crioulos, chamado Secretaria de Políticas de Promoção
da Igualdade Negra, a massa fecal reciclada SEPPIR.
Enquanto
a imensa maioria da população negra desconhece a existência da SEPPIR, a
minoria que há décadas negocia os infortúnios da raça em gabinetes de
políticos, em comitês partidários e nas secretarias de Governo, comemora a
indicação da nova ministra.
Ministra
que não terá projetos, propostas e nem verba do Governo da qual está
agrilhoada. Mas vai viajar muito – com verbas públicas que deveria ir para
construção e reforma de escolas públicas – por países africanos, europeus e
asiáticos numa tal de pesquisa e desenvolvimento de atividades
raciais intercambiais. Na Petrobras tem outro nome.
Não
há o que se comemorar quando um país, que tem a sua formação cultural
alicerçada na raça negra, recebe uma Secretaria de fachada para mantê-lo
calado, exercendo o hediondo papel de ferramenta de manipulação.
Esqueceu-se
de avisar ao governo do PT que a cultura deste país tem cor, tradição e
essência, portanto é uma agressão sem precedentes presentear a raça
com uma Secretaria cuja latrina de um botequim pé sujo tem mais serventia. Por
que não o Ministério da Cultura? Temos excelentes nomes de cidadãos e de
cidadãs negras para dar conta do recado.
Que
a nova geração, a nossa juventude negra que desponta, não herde desses
vendilhões e neo-traficantes da raça os resquícios nefastos que tanto males tem
causado a raça negra brasileira.
Feliz
2015, verdadeiramente.
Abraços
a todos (as).
Flávio
Leandro
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