O
título é explícito. Chamam a Paulo Macedo "Doutor Morte". Através
dele é fácil depreender que andam a matar por aí pessoas. Concretamente
portugueses. Numa semana é o segundo caso conhecido. Mas não faltam em Portugal
casos semelhantes ou associados aos “cortes” orçamentais que são causa direta
ou indireta da morte de muitos mais portugueses por falta de assistência médica
e/ou medicamentosa. Recorremos a uma outra peça do Página Global com o mesmo título
e o caso então abordado, em Setembro, ocorreu em Évora noutras circunstâncias
mas a acabar no mesmo: na morte de portugueses.
O que se pergunta é se esta
impunidade oferecida a ministros e outros responsáveis não pode ser
ultrapassada e julgar criminalmente os que concorrem reiteradamente para a
morte de cidadãos com pretextos de índole económica que demonstram o ostracismo
e a arrogância com que pomposamente dizem que nos governam mas simplesmente nos
esbulham e assassinam. (MM / PG)
"Médica
agradece" queixa de família de doente que morreu à espera na Urgência
Um
homem morreu, cerca das 21.30 horas de domingo, na Urgência do hospital da
Feira, enquanto esperava para ser atendido.Esperou cerca de cinco horas para
ser visto pelos médicos, que já não conseguiram salvá-lo.
De
acordo com familiares, o homem, de 57 anos, tinha dado entrada às 16.30 horas,
foi avaliado por uma enfermeira e recebeu pulseira amarela.Tinha vómitos e só
foi visto pelos médicos nos instantes antes de morrer.
Ângelo
Pereira, irmão da vítima, disse que ia apresentar queixa no livro de
reclamações, quando uma médica anunciou a morte do familiar. "A médica
disse que até agradecia, dizendo que são poucos os médicos para tanta
gente", contou, em declarações à SIC Notícias.
"Seis
médicos apareceram agora e durante seis horas não havia nenhum para ver o meu
irmão", questionou Ângelo Pereira, quando confrontado com a morte do
irmão. "Os médicos encolhiam os ombros e repetiam que não puderam fazer
nada", acrescentou.
Ângelo
Pereira contou que uma irmã que acompanhava o doente se dirigiu, várias vezes,
a médicos e enfermeiros, procurando sensibilizar para a necessidade de
atendimento. "Só lhe diziam que tinha de esperar pela sua vez",
disse.
"Por
volta das nove e pouco, o meu irmão recomeçou a vomitar. Foi aí que os médicos
vieram buscá-lo. Um minuto ou dois depois, veio uma médica dizer-nos que ele
tinha falecido, que tinham feito tudo o que era possível mas não conseguiram
salvá-lo", contou Ângelo Pereira.
Segundo
a RTP, a unidade hospitalar abriu um inquérito.
Jornal
de Notícias
Leia
mais em Jornal de Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário